INTELECTUAIS CLÁSSICOS NO MUNDO DAS REDES SOCIAIS: REDEFINIÇÃO DE SEU PAPEL EM TEMPOS DE PANDEMIA E ELEIÇÃO NO BRASIL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30611/2022n27id83202

Palabras clave:

Sartre, intelectual, redes sociais, eleições

Resumen

A partir das noções de intelectual orgânico, clássico e revolucionário, tais como apresentadas por Sartre nas Conferências dadas no Japão em 1965 e em entrevista de 1970 (publicadas em conjunto em Situações VIII), pretendemos compartilhar questões sobre qual seria o papel dos intelectuais no mundo das redes sociais, e se ainda é possível pensar em alguma função. Em primeiro lugar, descreveremos a classe social a partir da qual o intelectual surge e quais são as contradições com as quais se depara e que desvela, sobre a sociedade e sobre si mesmo. Por fim, atualizando a questão sartriana, tal como o próprio filósofo fez com a noção de universal singular discutida a partir de Kierkegaard (no artigo L'Universel Singulier, publicado em Situações IX), traremos elementos que complexificam o alcance de seu papel e a esperança em sua efetividade, ainda mais quando os próprios intelectuais contribuem para a manutenção dos valores da classe dominante, mesmo que aparentemente sejam contrários a eles.

Citas

BENJAMIN, W. O narrador. In Obras Completas I. São Paulo: Brasiliense, 1994.

PIKETTY, T. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.

SARTRE. Que é a literatura? São Paulo: Ática, 2004.

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SARTRE. L'ami du peuple. In Situations VIII. Paris: Gallimard, 1972.

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SARTRE. O ser e o nada. Petrópolis: Vozes, 1999.

Publicado

2022-12-31

Número

Sección

Dossiê Existencialismo: fontes, diálogos e repercussões