O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO E A INDÚSTRIA DA BELEZA: DIAGNÓSTICO DE INTERVENÇÃO EM SALA DE AULA
DOI:
https://doi.org/10.30611/2023n29id91334Palabras clave:
Autoaceitação, Beleza, Caverna, Platão, Reconhecimento de siResumen
Este artigo tem como objetivo abordar uma intervenção realizada nas turmas do primeiro ano do ensino médio de uma escola localizada na cidade de Ipu-Ceará no ano de 2018, na disciplina de filosofia, com o tema ''Mito da caverna de Platão''. Assim, foram feitas leituras em sala de aula de alguns trechos do livro A República de Platão que aborda o tema, juntamente com o livro didático Filosofando: Introdução à filosofia das autoras Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins com o intuito de referenciar as cavernas contemporâneas. Deste modo, foi utilizado o método de ensino cuja intenção era a de apresentar livros e recursos audiovisuais para fins educacionais. Com a compreensão do mito da caverna de Platão, portanto, conseguimos vinculá-lo a um assunto da realidade dos alunos: a indústria da beleza que padroniza uma determinada forma de comportamento nos indivíduos, causando-lhes sérios problemas físicos e psicológicos. Para sustentar essa ideia, trabalhou-se com dois videoclipes das cantoras Beyoncé (Pretty Hurts) e Colbie Caillat (Try) na tentativa de despertar a reflexão da necessidade de autovalorização e aceitação física, em um distanciamento das cavernas patriarcais. Enfim, esse artigo manifesta uma enorme contribuição para os jovens do ensino médio, especialmente, na sua autoaceitação e formação identitária na medida em que compreendem os padrões como formas de aprisionamentos. Assim, conclui-se que estas discussões são relevantes por despertarem temas caros e reais aos jovens, tanto que promovem adoecimentos psicológicos. O propósito é o de expandir a discussão de tal forma que eles mesmos possam dialogar sobre o assunto.
Citas
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