PROFESSORAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL: PROFISSIONALIZAÇÃO, AUTONOMIA E RESISTÊNCIA
Resumen
No Brasil, cerca de 95% do total de professores de Educação Infantil – setor com
piores condições de remuneração e trabalho docente – são mulheres. As políticas
neoliberais aplicadas à educação, através de bandeiras como a defesa da racionalização do trabalho no ambiente escolar, tendem a aprofundar a precarização da docência. Frente a este processo, ocorrem mobilizações das professoras reivindicando, dentre outras pautas, a profissionalização do seu trabalho. Nestes casos, a demanda pela profissionalização representa a luta pela defesa da autonomia do trabalho, constantemente atacado e inferiorizado por ser relacionado às tarefas de cuidado, usualmente atribuídas ao âmbito doméstico, socialmente relegadas às mulheres.
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