PAULO FREIRE E AS “40 HORAS DE ANGICOS (RN)” (1963)
ENTRE NOVOS PARADIGMAS PEDAGÓGICOS E A FORMAÇÃO INVENTIVA DO “SUJEITO INACABADO”
DOI:
https://doi.org/10.36517/eemd.v45in.91.92626Palabras clave:
experiência educacional, formação humana, pedagogia freirianaResumen
Discutir os paradigmas pedagógicos que resultam da proposta educativa freiriana para as “40 Horas de Angicos (RN)” (1963) é o objetivo deste texto. Mediado pela metodologia da pesquisa bibliográfica e documental, neste trabalho se problematizam os elementos pedagógicos orientadores dessa experiência. A interpretação hermenêutica e a ideia do indivíduo enquanto valor demarcam a perspectiva epistemológica e o método adotado. Autores como Freire (2011) e Lyra (1996), entre outros, contribuíram para a interpretação e o diálogo com as fontes. Os resultados indicam uma pedagogia fundamentada na historicidade de seus participantes e em seu reconhecimento enquanto sujeitos históricos e inacabados. As “40 Horas de Angicos (RN)” apontam novos paradigmas para a historiografia educacional brasileira e para a formação humana, pois se trata de uma pedagogia forjada na/para a vida, fundamentada na criticidade e capacidade ontológica do ser mais freiriano. Questionadora das realidades e inventiva/transformadora dos sujeitos participantes, essa experiência pioneira de alfabetização de adultos é constituída pelo elemento formativo (auto)biográfico da (re)escrita de si.
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