PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE QUE TRABALHAM EM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA TERCIÁRIA COM PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PELO SUS

Autores/as

  • Karen Lopes Cunha
  • Sandro Rodrigo Vale de Souza
  • Paulo Victor Borge Pinto
  • Filadelfio Rodrigue Filho
  • Frederico Carlos de Sousa Arnaud
  • Joao Luiz de Alencar Araripe Falcao

Resumen

Introdução: A unidade de Emergência é um ambiente em que situações de estresse, ansiedade e pressão são muito frequentes. O desgaste em que as pessoas são submetidas, nos ambientes e nas relações de trabalho é um dos fatores na determinação das doenças. Nesse sentido, merece destaque o sofrimento humano relacionado ao trabalho, especialmente a síndrome de Burnout (SB), que é definida como um quadro de exaustão emocional, despersonalização e reduzida realização profissional que pode acometer profissionais que trabalham no atendimento a pessoas. Objetivos: Definir o impacto dessa síndrome na saúde mental e no desempenho de funções dos profissionais da saúde e sensibilizar a comunidade acadêmica em relação à necessidade de medidas preventivas e terapêuticas para a Síndrome de Burnout. Metodologia: Estudo observacional quantitativo e qualitativo com profissionais da área da saúde, incluindo médicos, residentes e estudantes de medicina. Foi aplicado um instrumento padrão (questionário Maslach Burnout Inventory – MBI). Resultados: Apesar da motivação existente, quase a metade dos trabalhadores do serviço de emergência sente-se sobrecarregado em relação às atividades que exercem no seu cotidiano. O trabalho em dupla jornada em outras instituições de saúde foi observado em mais da metade da amostra, tendo como justificativa o baixo salário e a necessidade de complementação da renda familiar. Conclusão: O grande problema social relacionado ao burnout em profissionais da saúde é a possibilidade de se trabalhar de maneira fria, sem o envolvimento e dedicação necessários, causando, assim, uma diminuição da realização profissional, que pode culminar com a desistência de seus ideais. Portanto, o cuidado permeia o fazer dos profissionais de saúde, e ao mesmo tempo, pode ser causador de danos à saúde do cuidador.

Publicado

2017-05-31

Número

Sección

IX Encontro de Experiências Estudantis