O PENSAMENTO PEDAGÓGICO CRÍTICO NA CONTRAMÃO DA EDUCAÇÃO LIBERAL DO ENSINO CONTEUDISTA.

Autores/as

  • Ana Rita Pontes Bevilaqua
  • OcÉlio Jackson Braga

Resumen

INTRODUÇÃO O presente trabalho analisa a influência da educação na sociedade e sua construção à luz da teoria da reprodução baseada na violência simbólica de P. Bourdieu (1930 - 2002), a qual aborda o poder arbitrário da escola e sua roupagem como escola liberal que ainda acentua em nossos dias a dualidade entre ensino público e ensino privado. A metodologia é bibliográfica, de construção participativa e de análise comparativa de teorias e práticas pedagógicas. Como resultado parcial, destaca-se a necessidade de formar docentes com uma prática escolar com tendência crítico-emancipatória que considere o contexto real das condições de ensino-aprendizagem dos estudantes de escolas públicas, especialmente, do ensino médio. OBJETIVOS Refletir à luz da educação crítica de P. Bourdieu o contexto histórico-educacional brasileiro atual marcado pela prática pedagógica tradicional e conteudista presente no ensino público e privado a fim de contribuir com a formação docente e práticas de ensino crítico-emancipatórias. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa em andamento de natureza qualitativa, do tipo bibliográfica de construção colaborativa que contou com leitura e discussão em sala com alunos de diversas licenciaturas como atividade obrigatória na disciplina de Estudos Sócio-históricos e Culturais da Educação (64h), com análise comparativa de correntes pedagógicas e sua aplicação metodológica na prática docente e no espaço escolar. RESULTADOS Como resultados parciais, destaca-se no contexto brasileiro a permanência da educação liberal, de métodos tradicionalistas, conteudista e focada nos exames nacionais; a necessidade de uma formação docente com práticas de ensino crítico-emancipatórias voltadas para o ensino médio. CONCLUSÃO A formação de professores, básica e continuada, considerando a realidade da educação liberal carece de desenvolver práticas educacionais crítico-emancipatórias para que haja mais justiça social e garantia da educação de qualidade a todos.

Publicado

2022-01-01

Número

Sección

XVI Encontro de Práticas Docentes