PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA NO IDIOMAS SEM FRONTEIRAS DA UFC: ÍNDICES DE DEMANDA E DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS

Autores

  • Rebeca Canuto Silva
  • Ramon Falcão Soares
  • Livia de Lima Mesquita

Resumo

O aumento dos esforços para a internacionalização do ensino público e de qualidade no qual a Universidade Federal do Ceará (UFC) está engajada, sendo representada pela Pró-Reitoria de Relações Internacionais e Desenvolvimento Institucional (PROINTER), tem acompanhado uma preocupação cada vez maior no que tange ao desenvolvimento de ofertas acadêmicas que abarquem o público acadêmico estrangeiro da Universidade. Como exemplo disso, o programa Idiomas Sem Fronteiras (IsF), que conta com o braço importante do núcleo de Português Como Língua Estrangeira, tem aperfeiçoado seu próprio trabalho de acolher os estudantes estrangeiros por meio de cursos que compreendem diversos níveis de proficiência nas mais variadas áreas da língua e da cultura brasileiras. Sendo assim, este trabalho objetiva analisar aspectos dos níveis de proficiência em Língua Portuguesa por parte dos estudantes estrangeiros de graduação e pós-graduação da Universidade Federal do Ceará. Para isso, produziu-se uma pesquisa quantitativa descritiva que coletou informações sobre os níveis de compreensão leitora e de escuta, além da fluência de produção oral e escrita, de 20 estudantes estrangeiros da Universidade. A partir dessa investigação, constataram-se hipóteses levantadas anteriormente com a observação e a prática da oferta de cursos para o público-alvo: considerando-se um ambiente de imersão acadêmico, que guarda exigências muito específicas de trabalho, a maior preocupação e o ponto de maior dificuldade dos estrangeiros situam-se no que concerne à leitura e à produção de textos acadêmicos em Língua Portuguesa. Conclui-se, portanto, que o público discente estrangeiro da Universidade Federal do Ceará deve ser contemplado mais diversa e continuamente com ofertas que incorporem aspectos de leitura e escrita de textos que estão presentes na vida cotidiana da Academia.

Publicado

2022-01-01

Edição

Seção

XVI Encontro de Práticas Docentes