FREQUÊNCIA DA DIÁSTASE ABDOMINAL EM PUÉRPERAS E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS
Mots-clés :
Diástase. Reto do abdome. Período Pós-Parto.Résumé
Introdução: Na gestação ocorrem expressivas transformações fisiológicas no organismo materno. Alterações hormonais associados ao crescimento uterino podem provocar o estiramento da musculatura abdominal, aumentando a linha da cintura e o alongamento do músculo reto abdominal, causando a formação da diástase dos músculos retos abdominais. Objetivos: Avaliar a frequência e as medidas da diástase abdominal no puerpério imediato e identificar fatores de risco associados. Metodologia: Uma análise de freqüência através de corte transversal foi realizada entre julho de 2010 a junho de 2011, envolvendo 89 puérperas do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP). Os dados foram coletados através de um questionário, onde utilizou-se os fatores associados à diástase abdominal: idade materna, peso e IMC materno, realização de atividade física, tipo de parto, diabetes, hipertensão e peso do neonato, além da mensuração da diástase abdominal. Resultados: Mulheres submetidas ao parto cesáreo apresentaram maiores valores de diástase abdominal quando comparadas aquelas que fizeram parto normal (p<0,01). Foram observadas correlações positivas entre o peso materno e seu o IMC, a hipertensão arterial e o peso do neonato. Não foram observadas correlações entre a diástase abdominal e a prática de atividade física. Conclusões: Características maternas como o peso, bem como seu IMC e a presença de hipertensão, além do peso do neonato e o parto cesáreo são fatores que podem estar associados à frequência e a valores maiores da diástase abdominal.
Palavras-chave: Diástase. Reto do abdome. Período Pós-Parto.