Uso da informação e tecnologia para traçar o perfil epidemiológico de crianças portadoras de hanseníase no estado da Paraíba utilizando o repositório DATASUS
DOI :
https://doi.org/10.36517/2525-3468.ip.v5iespecial1.2020.43517.135-148Mots-clés :
Tecnologia e Informação, DataSUS, Perfil Epidemiológico, HanseníaseRésumé
Neste século a informação é considerada de grande relevância. Os gestores e os técnicos usando as informações, e eventualmente fazendo uso de tecnologias de processamento, podem criar perfis epidemiológicos e subsidiar a construção de políticas públicas pertinentes para cada região. A pesquisa objetiva determinar a situação epidemiológica da hanseníase na Paraíba em menores de 15 anos, através dos dados disponíveis no repositório DataSUS. É um estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo, de caráter quantitativo, tendo como população do estudo todos os casos de hanseníase em crianças com idade igual ou menor a 15 anos do Estado da Paraíba, diagnosticados e notificados no SINAN, durante o período de 2010 a 2015. Foram encontrados 207 casos novos (CN) de hanseníase em crianças, sendo registradas 6% (13) crianças com idades de 1 a 4 anos, 34,1% (74) crianças de 5 a 9 anos e 59,9% (130) crianças com idades de 10 a 14 anos. Estes dados comprovam o nível endêmico da doença no Estado da Paraíba no período avaliado, deixando clara a necessidade de buscar ativamente casos suspeitos nos menores de 15 anos e que os profissionais de saúde voltem sua atenção a estas faixas etárias, visando à detecção precoce e oportuna dos casos.
Téléchargements
Références
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hanseníase: atividades de controle e manual de procedimentos. Área Técnica de Dermatologia Sanitária. Brasília: 2001.
______. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Hanseníase: protocolo de atendimento. Brasília: 2007.
______. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Vigilância em saúde: situação epidemiológica da hanseníase no Brasil. Brasília. Programa nacional de controle da hanseníase. Brasília: 2008.
______. Portaria N. 125/Secretário de Vigilância em Saúde (SVS) - Secretário de Atenção à Saúde (SAS), de 26 de março 2009. Ações de Controle da Hanseníase, Brasília, 2009.
______. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. Brasília: 2013.
______. Ministério da Saúde. Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA. Sistemas de informação em saúde/Vandilson Pinheiro Rodrigues (Org.). São Luís, 2014.
______. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. Hanseníase. v. 49, n. 4, 2018.
CARVALHO, C. A; PINHO, J. R. O; GARCIA, P. T. Epidemiologia: Conceitos e aplicabilidade no sistema único de saúde. São Luís: EDUFMA, 2017.
CÓTICA, E. F. A. Perfil Clínico-Epidemiológico e Qualidade de Vida em Crianças e Adolescentes Portadores de Hanseníase no Município de Palmas – TO. 2010. 136 f. Dissertação (Mestrado e Ciências da Saúde) - Faculdade de Ciências Médicas, Universidade de Brasília, Brasília: 2010.
CUNHA, F. J. A. P. Da Adesão à Participação em uma Rede de Hospitais como Promoção da Aprendizagem Organizacional e da Inovação Gerencial: um olhar sobre a Rede InovarHBA. 2012. 333. Tese (Doutorado em 2012). UFBA- Faculdade de Educação, Salvador, 2012.
FARIAS, Q. L. T. et al. Implicações das tecnologias de informação e comunicação no processo de educação permanente em saúde. Rev Eletron Comun Inf Inov Saúde. Fortaleza, v. 11, n. 4, 2017.
GARBINO, J. A; HEISE, C. O; MARQUES JUNIOR, W. Assessing Nerves in Leprosy. Clinics In Dermatology, v. 34, n. 1, p.51-58, jan. 2016.
GUIMARÃES, L. S. Incapacidade Física em Pessoas Afetadas pela Hanseníase: estudo após alta medicamentosa. 2013. 92 f. Tese (Doutorado) - Curso de Neurociências, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2013.
GUSMÃO, J. D; SILVA FILHO, W. M. Epidemiologia aplicada à saúde pública. 1. ed. Montes Claros: Instituto Federal Norte de Minas Gerais, 2014.
IBGE. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Síntese Paraíba. 2016. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=pb>. Acesso em: 03/06/2017.
_____. Sistema de Informações de Agravos de Notificação – SINAN. Disponível em: <http://ces.ibge.gov.br/base-de-dados/metadados/ministerio-da-saude/sistema-de-informacoes-de-agravos-de-notificacao-sinan.html>. Acesso em: 29/05/2017.
IMBIRIBA, E. B. et al. Perfil Epidemiológico da Hanseníase em Menores de Quinze Anos de Idade, Manaus (AM), 1998- 2005. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 42, n. 6, p. 1021-1026, 2008.
LANA, F. C. F. Hanseníase em Menores de 15 Anos no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 60, n. 6, nov./dez. 2007.
LOIOLA, H. A. do B. Perfil Epidemiológico, Clínico e Qualidade de Vida de Crianças Afetadas Pela Hanseníase em um Município Hiperendêmico do Maranhão. 2016. 73 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2016.
LUNA, I. C. F.; MOURA, L. T. R.; VIEIRA, M. C. A. Perfil Clínico-Epidemiológico da Hanseníase em Menores de 15 Anos no Município de Juazeiro-BA. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, Fortaleza, v. 26, n. 2, p.208-215, abr./jun. 2013.
MOTA, D. N. et al. Tecnologias da informação e comunicação: influências no trabalho da estratégia Saúde da Família. J. Health Inform. Fortaleza, v. 10, n. 2, 2018.
NETTO, M. B; GADELHA, C. G. Por uma Saúde Pública de Precisão. Folha de S. Paulo. São Paulo, 22 out. 2019. Disponível em: <https://saudeempublico.blogfolha.uol.com.br/2019/10/22/por-uma-saude-publicade-precisao/>. Acesso em: 25 out. 2019.
OMOPROLLA, D, V.; URA, S. Atlas de Hanseníase. Bauru: Instituto Lauro de Souza Lima, 2002.
PENNA, M. L; OLIVEIRA, M. L; PENNA, G. O. The Epidemiological Behaviour of Leprosy in Brazil. Leprosy Review, Rio de Janeiro, v. 80, n. 3, p. 332-344, 2009.
PIAUÍ, D. N; LUZ, L. C. S. O Misticismo da Lepra. Revista Interdisciplinar, Várzea Grande, v. 1, n. 1, p.1-19, dez. 2008.
PINOCHET, L. H. C. Tendências de Tecnologia de Informação na Gestão da Saúde: o mundo da saúde. São Paulo: 35, 4. 382-39. 2011.
PISSAIA, L. F. et al. Tecnologias da informação e comunicação na assistência de enfermagem hospitalar. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, Santa Cruz do Sul, v. 7, n. 4, out. 2017.
SANTINO, L. S. et al. Hanseníase dimorfa reacional em criança. Hansenologia Internationalis. v. 36, n. 1, p.51-57, 2011.
SANTOS, L. A; FARIA, L; MENEZES, R. F. Contrapontos da História da Hanseníase no Brasil: cenário de estigma e confinamento. Revista Brasileira de Estudo de População, São Paulo, v. 25, n. 1, p.167-190, jan. 2008.
SANTOS FILHO, R. C. Perfil Clínico-Epidemiológico da Hanseníase no Município de Irecê-Bahia, Período 2001 a 2011. 2012. 39 f. Monografia (Especialização) - Curso de Medicina, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012.
SENA, R. M. Incidência, Diagnóstico e Tratamento da Hanseníase: uma revisão geral. 2014. 51 f. Monografia (Graduação) - Curso de Farmácia, Ciências Farmacêuticas, Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas, 2014.
SOUZA, A. C. C. Informação e Tecnologias de Informação em Saúde: fontes e mecanismos de transferências de conhecimento para a gestão do SUS em hospitais com termo de adesão à rede INOVARH-BA. 2017. 148f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação). Universidade Federal da Bahia - UFBA, Salvador, 2017.
TOMASELLI, P. J. Hanseníase de Forma Neural Pura: aspectos clínicos e eletroneuromiográficos dos pacientes avaliados no serviço de doenças neuromiomusculares do HCRP da USP no período de março de 2001 a março de 2013. 2014. 95 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Medicina, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.