SUSTENTABILIDADE E EDUCAÇÃO: O REBAIXAMENTO DA EDUCAÇÃO À SUBMISSÃO DOS IMPERATIVOS DO CAPITAL

Autores

  • Luciano Accioly Lemos Moreira

DOI:

https://doi.org/10.29148/labor.v1i4.9284

Resumo

Analisamos neste artigo através do ponto de vista teórico marxiano o discurso da sustentabilidade defendido pela Organização das Nações Unidas (ONU), Banco Mundial e UNESCO a partir da década de 80 do séc. XX. O referido projeto propõe a transmissão de valores “éticos” aos indivíduos como a “saída” para a humanidade em crise. No entanto, o que se percebe por meio da análise do discurso da sustentabilidade é o rebaixamento da educação num duplo aspecto: em primeiro lugar, no esvaziamento da transmissão dos conteúdos científicos, estéticos e culturais decantados pela humanidade aos indivíduos em prol da transmissão de uma “ética” sustentável; num segundo aspecto, na transferência de conhecimentos “básicos”/mínimos para os indivíduos pobres/classe dominada sobreviver, manter sua existência e a ordem do capital. Esse tipo de educação, e consequentemente, esse tipo de homem da sustentabilidade, responde ideológica e politicamente às necessidades da manutenção da ordem e do respeito às premissas estruturais que sustentam a sociabilidade do capital e sua lógica produtiva desigual

Biografia do Autor

Luciano Accioly Lemos Moreira

Prof. Adjunto da Universidade Federal de Alagoas – Campus Arapiraca - na disciplina de Pesquisa Educacional.

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Publicado

2017-03-25

Como Citar

MOREIRA, Luciano Accioly Lemos. SUSTENTABILIDADE E EDUCAÇÃO: O REBAIXAMENTO DA EDUCAÇÃO À SUBMISSÃO DOS IMPERATIVOS DO CAPITAL. Revista Labor, [S. l.], v. 1, n. 4, p. 82–105, 2017. DOI: 10.29148/labor.v1i4.9284. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/labor/article/view/9284. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos