O USO DE NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS SALAS DE AULA DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ: FERRAMENTAS AGREGADORAS OU DISRUPTIVAS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM?
Palavras-chave:
Ensino jurídico, Metodologia, Tecnologias de informação e comunicaçãoResumo
O presente artigo objetiva perquirir acerca do papel que as novas tecnologias de informação e comunicação possuem nas aulas ministradas no âmbito da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará. Para tanto, além de correlacionar in abstracto aquelas ferramentas contemporâneas com a preocupação revelada pelos que se dedicam a discutir novos paradigmas trazidos pela metodologia do ensino jurídico, realizou-se uma pesquisa junto a três grupos de alunos do referido curso, para sondar as percepções dos discentes quanto ao emprego e aos resultados advindos do uso das mencionadas tecnologias de informação e comunicação. Como resultado do levantamento realizado, verificou-se que mais da metade dos docentes da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará efetivamente adotam o aludido instrumental para facilitar o processo de ensino, postura esta que segundo o alunado, mesmo com eventuais deficiências, tem a virtude de facilitar sobremaneira o processo de ensino-aprendizagem. Além disso, os discentes também confirmaram a eficiência das novas tecnologias de informação e comunicação como proveitoso meio de interação que pode ser explorado fora da sala de aula para adicionar novos elementos aos conteúdos versados em sala de aula pelos professores.Referências
ANASTASIOU, L. G. C. Metodologia do Ensino Superior: da prática docente a uma possível teoria pedagógica. Curitiba: IBPEX, 1998.
CURY, Leidiane. Revisitando Morin: os novos desafios para os educadores. Comunicação & Educação, ano XVII, n. 01, jan./jun. 2012, p. 39-47.
BRUCH, Kelly Lissandra; GOULART, Guilherme Damasio. Tecnologias da informação e comunicação, o ensino do direito e o papel do professor.In: Anais do 3º Congresso Internacional de Direito e Contemporaneidade: mídias e direito da sociedade em rede. Disponível em http://coral.ufsm.br/congressodireito/anais/2015/7-3.pdf. Acesso em 12 mai.2017.
FRAIMAN, Leo. Valores essenciais em um mundo cada vez mais digital. In: Educação Digital. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.
GIOVA, Giuliano. Educação e cidadania digital nascer, morrer e renascer no mundo digital, onde deixaram o manual. In: Educação Digital. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.
HARGREAVES, Andy. O ensino na sociedade do conhecimento: a educação na era da insegurança. Porto Alegre: ArtMed, 2004.
MERCADO, Luis Paulo Leopoldo. Metodologias de ensino com tecnologias da informação e comunicação no ensino jurídico. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), v. 21, n. 01, mar. 2016, p. 263-299.
MORIN, Edgar. É preciso educar os educadores. Disponível em: http://www.fronteiras.com/entrevistas/entrevista-edgar-morin-e-preciso-educar-os-educadores. Acesso em 10 mai 2017.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 8. ed. São Paulo: Cortez, Brasília, 2003.
VILHENA, Oscar. Desafios Do ensino jurídico num mundo em transição: o Projeto da direito GV. Ensino do direito para um mundo em transformação. Marina Feferbaum, José Garcez Ghirardi (orgs). São Paulo: Fundação Getulio Vargas, 2012.
SOUSA, André Lucas Delgado; ALMEIDA, Frederico de Almeida; CAMARGO, Sarah Bria de. Direito e realidade desafios para o ensino jurídico. In Ensino do direito em debate: reflexões a partir do 1° Seminário Ensino Jurídico e Formação Docente / José Garcez Ghirardi e Marina Feferbaum (organizadores).São Paulo: Direito GV, 2013.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à Revista NOMOS o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
- Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista.