And when do we tell our stories? Stories in a racist degree

Authors

DOI:

https://doi.org/10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.6

Keywords:

Epistemicide; racism; anti racism

Abstract

Situating the onto-epistemological field of the university space, this text turns to the contestation of the production of scientific knowledge and, thus, making it possible to mark the unmarked (privilege of knowledge) and to quote about the amiss spoken (racism). It is situated, the entry into the university of an object historically constructed to produce through the exposition of a strange silencing about the fiction of a type of neutrality of a system (man, white cis, hetero) ). In this writing, the location of authorship (black, male, cis, gay) is marked as a strategy for the production of autonomy, for black people to talk about themselves, marking the trajectory as part of doing science - not as a novelty, but as an anti-racist re-inauguration. With the aim of trying to answer “Who can speak?” (KILOMBA, 2019, p. 33), it organizes itself into a biographical and collective “storytelling” about the crossings of a racist formation for black people, which intends to focus on tensions, racisms and the negotiations of issues races in the field of Psychology. 

 

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Author Biography

Manoel Nogueira Maia Neto, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Mestrando do programa em Saúde da População Negra e Indígena, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Participante do Grupo Afetivo de Pesquisa Quilombolar, da Universidade Federal do Ceará (UFC). Participante do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Raça e Saúde (NEGRAS), da UFRB.

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Published

2022-06-30

How to Cite

Maia Neto, M. N. (2022). And when do we tell our stories? Stories in a racist degree. Journal of Psychology, 13(2), 80–90. https://doi.org/10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.6

Issue

Section

Relatos de Experiência