Do nome do pai (NP) ao inominado ( S(Ⱥ) ): apontamentos

Autores

  • Denise Maurano Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Nome do Pai, inominado, real.

Resumo

Partindo da formulação lacaniana do conceito de Nome do Pai, presente em seu escrito Função e campo da palavra e da linguagem de 1953, enquanto  instância simbólica inscrita no campo do Outro e ancoradouro da identificação subjetiva, averiguaremos os seus desdobramentos em sua obra pela via da pluralização desse Nome, questão introduzida por Lacan em Os Nomes do Pai de 1963, até chegarmos ao seu desenvolvimento da noção taoista de Inominado - Sem Nome - presente em seu Seminário 20 de 1972/73  e no Seminário R.S.I. de 1974-75, referindo, paradoxalmente, a falta-a-Ser, S(Ⱥ), significante da falta no campo do Outro, como fundamento subjetivo.   Por essa perspectiva, buscaremos indicar o deslocamento da prevalência do registro  simbólico para a referência à teoria dos nós, mediante uma nova definição de Real, abordando suas consequências para clínica psicanalítica e para a inserção da psicanálise na cultura.

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Biografia do Autor

Denise Maurano, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Psicanalista Membro do Corpo Freudiano Escola de Psicanálise – Seção Rio de Janeiro e Professora da Associada da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

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Como Citar

Maurano, D. (2013). Do nome do pai (NP) ao inominado ( S(Ⱥ) ): apontamentos. Revista De Psicologia, 3(2), 43–48. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/119

Edição

Seção

Artigos