O corpo sem morada: a doença psicossomática como expressão do desfundamento da pessoa humana na sociedade contemporânea
Palabras clave:
psicossomática, contemporaneidade, desenvolvimento emocional, corporeidade, Winnicott, Bauman.Resumen
O texto pretende promover uma reflexão sobre as possibilidades encontradas, na contemporaneidade, para que o corpo possa vir a se constituir como expressividade do Ser. Para tal problematiza as relações estabelecidas entre a corporeidade e o cenário fluido da contemporaneidade. Inicia-se a partir das contribuições de Bauman no deslindamento das condições categoriais que definem o atual espaço histórico-social como sendo organizado pelas vertentes do tempo fluido, dos laços sociais frágeis, da individualidade e do hedonismo massificantes, que comportam uma inserção corporal fragmentada e sem referenciais coletivos. As implicações desse cenário sobre a vivência corporal são tematizadas tomando como articulador principal a perspectiva winnicottiana sobre o desenvolvimento emocional do Ser humano para nos indagarmos quais seriam as possibilidades encontradas pelo Corpo de vir a se constituir como um lugar de morada para o Self, fundando o abrigo necessário para nossa sobrevivência psicossomática.Descargas
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Publicado
2010-07-01
Cómo citar
Maia, M. V. M., & Pinheiro, N. N. B. (2010). O corpo sem morada: a doença psicossomática como expressão do desfundamento da pessoa humana na sociedade contemporânea. Revista De Psicologia, 1(2), 177–187. Recuperado a partir de http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/67
Número
Sección
Artigos