O impacto do tratamento hemodialítico nas famílias de adultos diabéticos / The hemodialysis treatment impact on the family of adults with diabetes
DOI :
https://doi.org/10.36517/revpsiufc.12.1.2021.9Résumé
O diagnóstico de diabetes e a necessidade de realizar o tratamento hemodialítico pode ocasionar mudanças no funcionamento da família e na relação conjugal. Este trabalho tem como objetivo investigar o impacto do tratamento hemodialítico no funcionamento de famílias de adultos diabéticos na percepção do participante focal e do seu cônjuge. Participaram do estudo 11 adultos em tratamento hemodialítico e o seu respectivo cônjuge que responderam a um questionário sociodemográfico e a uma entrevista semiestruturada. A coleta de dados foi realizada na residência das famílias e as entrevistas foram submetidas a análise de conteúdo. Foram observadas mudanças na rotina familiar após o tratamento hemodialítico, como o desenvolvimento do papel de cuidador pelo familiar e a privação das atividades de lazer. A qualidade da relação conjugal parece não sofrer alteração em algumas famílias. Nota-se que a família é a principal rede de apoio dos adultos diabéticos, propiciando amparo afetivo e material ao paciente.
Téléchargements
Références
Aguirre, A. V. P. (2014). Calidad de Vida y funcionamiento familiar em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (Tese de doutorado). Disponível em: http://ri.uaemex.mx/handle/20.500.11799/14515
Almeida, B. R. (2018). Famílias com filhos com síndrome de Down: uma análise sistêmica
dos subsistemas conjugal e fraternal. (Tese de Doutorado). Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG.
Angulo-Duplán, A., Martínez-Martínez, M. L., Velázquez-Tlapanco, J., Gallardo-Vidal, L. S., & Camacho-Calderón, N. (2016). Correlacion entre la dependência física del paciente con diálisis peritoneal y la carga del cuidador de acuerdo a la funcionalidad familiar. Disponível em: https://www.uaq.mx/investigacion/revista_ciencia@uaq/ArchivosPDF/v9-n1/MED-9.pdf
Barreto, M. S., Silva, M. A. A., Sezeremeta, D. C., Basílio, G., & Marcon, S. S. (2011). Conhecimentos em saúde e dificuldades vivenciadas no cuidar: perspectiva dos familiares de pacientes em tratamento dialítico. Ciência, Cuidado e Saúde, 10(4), 722-730.
Brito, P. M. (2016). Repercussões e enfrentamento da doença e tratamento na vida de pessoas em hemodiálise no município de Patos-PB (Dissertação de mestrado). Disponível em: http://biblioteca.unisantos.br:8181/handle/tede/2901
Dadalt, G. M. Schwartz, E., Gallo, C. C., Viegas, A. C., & Lima, J. F. (2013). A importância da família no contexto da doença renal crônica e do tratamento hemodialítico. In Seminário Nacional de Pesquisa em Enfermagem, 17. 2013, Natal.
Daneker, B., Kimmel, P. L., Ranich, T., & Peterson, R. A. (2001). Depression and marital dissatisfaction in patients with end-stage renal disease and in their spouses. American Journal of Kidney Diseases, 38(4), 839-846.
Dessen, M. A. (2009). Questionário de caracterização do sistema familiar. In L. Weber & M. A. Dessen (Orgs.), Pesquisando a família: Instrumentos para coleta e análise de dados (pp.102-114). Curitiba: Juruá.
Dessen, M. A., & Cerqueira-Silva, S. (2009). Desenvolvendo sistemas de categorias com dados de entrevistas. In L. Weber & M. A. Dessen (Eds), Pesquisando a família: Instrumentos para coleta e análise de dados (pp. 43-56). Curitiba: Juruá.
Dias, S. F. (2016). O apoio da família na gestão do tratamento da pessoa com doença renal crónica em programa de hemodiálise (Dissertação de mestrado). Disponível em: https://comum.rcaap.pt/handle/10400.26/16499
Dias, C. M. D. S. B., & Medeiros, C. R. (2010). O casal frente à expectativa do transplante hepático. Psico, 41(4), 447-454.
Dutra, H. S., Werneck, L. M. F., & Gomes, A. L. (2015). Crianças com diabetes: Percepções maternas. Revista de Enfermagem da UFJF, 1(2). 195-203.
Hayakawa, L. Y., Marcon, S. S., Higarashi, I. H., & Waidman, M. A. P. (2010). Rede social de apoio à família de crianças internadas em uma unidade de terapia intensiva pediátrica. Revista Brasileira de Enfermagem, 63(3), 440-445.
Leal, D. T., Fialho, F. A., Dias, I. M. Á. V., do Nascimento, L., & Arruda, W. C. (2012). A vivência dos familiares de crianças e adolescentes portadores de diabetes mellitus tipo 1. Revista Eletrônica de Enfermagem, 14(1), 189-96.
Maldaner, C. R., Beuter, M., Brondani, C. M., Budó, M. D. L. D., & Pauletto, M. R. (2008). Fatores que influenciam a adesão ao tratamento na doença crônica: o doente em terapia hemodialítica. Revista Gaúcha de Enfermagem, 29(4), 647-653.
Mattos, M., & Maruyama, S. A. T. (2009). A experiência em família de uma pessoa com diabetes mellitus e em tratamento por hemodiálise. Revista Eletrônica de Enfermagem, 11(4), 971-981.
McPherson, C. J., Wilson, K. G., Chyurlia, L., & Leclerc, C. (2010). The balance of give and take in caregiver–partner relationships: An examination of self-perceived burden, relationship equity, and quality of life from the perspective of care recipients following stroke. Rehabilitation Psychology, 55(2), 194-203.
Oliveira, P. M., & Soares, D. A. (2012). Percepções dos indivíduos com insuficiência renal crônica sobre qualidade de vida. Enfermería Global, 11(4), 257-275.
Parke, R. D. (2004). Development in the family. Annual Review of Psychology, 55, 365-399.
Pedroso, V. S. M., & Siqueira, H. C. H. (2016). Insuficiência renal crônica: O processo de adaptação familiar. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, 20(2), 79-85.
Pereira, M. G., & Carvalho, H. (2012). Qualidade de vida, sobrecarga, suporte social, ajustamento conjugal e morbilidade psicológica em cuidadores de idosos com dependência funcional. Temas em Psicologia, 20(2), 369-383.
Pérez, M. A. R. (2012) Principales trastornos sexuales disfuncionales que se presentan en los pacientes masculinos con insuficiencia renal crónica sometidos a hemodiálisis en baxter ambato durante el período octubre/2011-febrero/2012 (Trabalho de Conclusão de Curso). Disponível em: http://repo.uta.edu.ec/handle/123456789/3145
Pires, A. S. R. (2008). Estudo da conjugalidade e da parentalidade através da satisfação conjugal e da aliança parental. (Tese de Doutorado). Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação (FPCE) da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal.
Pondé, M. P., & Caroso, C. (2012). Lazer como fator de proteção da saúde mental. Revista de Ciências Médicas, 12(2), 163-172.
Rivera, A., López, G., & Rosete, P. (2014). Funcionalidad familiar y apego al tratamiento en pacientes con insuficiencia renal crónica que reciben terapia sustitutiva con diálisis peritoneal. Revista Atención Familiar, 21(2), 50-54.
Rooke, M. I., Pereira-Silva, N. L., Crolman, S. D. R., & Almeida, B. R. (2019). Funcionamento familiar e rede social de apoio: famílias com crianças com síndrome de down. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 12(1), 142-158.
Silva, A. L., & Shimizu, H. E. (2007). A relevância da rede de apoio ao estomizado. Revista Brasileira de Enfermagem, 60(3), 307-311.
Tavallaii, S. A., Nemati, E., Vishteh, H. R., Farahani, M. A., Lankarani, M. M., & Assari, S. (2009). Marital adjustment in patients on long-term hemodialysis. Iran Journal Kidney Dis, 3(3), 156-161.
Turner, C. (2020). Experiences of caregivers caring for a family member who is using hemodialysis. Nephrology Nursing Journal, 47(1), 23-34.
Trief, P. M., Wade, M. J., Britton, K. D., & Weinstock, R. S. (2002). A prospective analysis of marital relationship factors and quality of life in diabetes. Diabetes care, 25(7), 1154-1158.
Viegas, A. C. et. al. (2017). Adulto jovem em hemodiálise: da descoberta da doença aos impasses do diagnóstico e tratamento. Rev. Enf. UFPE, 11(6), 2339-2348.
Weschenfelder, M. C. (2014) A experiência da família ao conviver com a criança e o adolescente com insuficiência renal crônica: desvelando novas possibilidades de cuidar em enfermagem (Dissertação de mestrado). Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/128757