Aceitabilidade e compreensão de um aplicativo tecnológico para idosos atendidos em uma clínica escola do nordeste brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/DOI:10.36517/resdite.v5.n3.2020.a7

Palavras-chave:

Avaliação de Tecnologias de Saúde, Tecnologia Aplicada à Assistência à Saúde, Saúde do Idoso

Resumo

Objetivo: analisar a aceitabilidade, a compreensão e a usabilidade do aplicativo tecnológico “Idoso ativo” no intuito de estimular a realização de exercícios de membros inferiores dos idosos. Metodologia: pesquisa do tipo descritiva, exploratória, com abordagens quantitativa e qualitativa. A pesquisa foi realizada em uma clínica escola denominada Fanor/DeVry. A amostra foi composta por 17 idosos que realizaram fisioterapia. Inicialmente, mapearam-se, a partir de uma lista de cadastro, os pacientes idosos atendidos pela Fisioterapia no NIS. No segundo momento, aplicou-se o Mini Exame do Estado Mental com o intuito de avaliar a condição cognitiva dos idosos mapeados na fase anterior. Já no terceiro momento, apresentou-se o aplicativo ‘Idoso Ativo’, no qual os idosos da pesquisa tiveram a oportunidade de manuseá-lo em um smartphone com acesso à internet. Por fim, utilizou-se um questionário que avalia a aceitação e a usabilidade de tecnologias por idosos. Resultados: dos idosos participantes, 29,4% referiram não possuir boas experiências com tecnologias. Muitos dos pesquisados tinham acesso às novas tecnologias e possuíam interesse em aprender a usar aparelhos eletrônicos digitais. Conclusão: os idosos deste estudo passam por vários conflitos ou misturas de sentimentos no que diz respeito à aceitação e ao uso das tecnologias.

CAAE: 89032817.1.0000.5052

Número do Parecer: 2.685.588

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Biografia do Autor

Jhenny Marylin Dimarães Braga, UniFanor Wyden

Fisioterapeuta (UniFanor Wyden). Especialista em Gerontologia pela Faculdade Ateneu.

Rafaella Bastos Leite, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Cirurgiã-dentista graduada pela Universidade Estadual da Paraíba. Mestre em Patologia Oral pela Universidade Estadual da Paraíba. Doutora em Patologia Oral pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Juliana Campos Pinheiro, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Cirurgiã-Dentista graduada pela Universidade Tiradentes. Mestre em Patologia Oral pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Doutoranda em Ciências Odontológicas (Universidade Federal do Rio Grande do Norte). Membro da Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral.

Gabriel Coutinho Gonçalves, Universidade Estadual do Ceará

Fisioterapeuta (UniFanor Wyden). Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade (ESP/CE). Especialista em Micropolítica na Gestão e no trabalho em Saúde (UFF). Mestrando em Planejamento e Políticas Públicas (Universidade Estadual do Ceará).

Patriciane Hedwiges Barreto, UniFanor Wyden

Fisioterapeuta (UniFanor Wyden). Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva (UFC), Mestre em Ciências Médicas (Universidade Federal do Ceará).

Dennys Ramon de Melo Fernandes Almeida, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Cirurgião-dentista (Universidade Federal do Ceará). Especialista em Endondontia (FAC7). Especialista em Micropolítica na Gestão e Trabalho em Saúde (Universidade Federal Fluminense). Mestre em Patologia (Universidade Federal do Ceará). Doutorando em Ciências Odontológicas (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).

Anairtes Martins de Melo, UniFanor Wyden

Fisioterapeuta (UniFanor Wyden). Especialista em Ventilação Mecânica (FIC/ESTÁCIO SÁ). Especialista em Desenvolvimento Infantil (Universidade Federal do Ceará). Mestre em Ensino na Saúde (Universidade Estadual do Ceará). Orientadora, docente da UniFanor Wyden.

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Publicado

2020-12-22