Contaminante fecal da ostra Crassostrea rhizophorae comercializada na Praia do Futuro, Fortaleza-Ceará

Autores

  • Leyla Barros Universidade Federal do Ceará
  • Grace Theophilo Instituto Oswaldo Cruz
  • Renata Costa Instituto Oswaldo Cruz
  • Dália Rodrigues Instituto Oswaldo Cruz
  • Regine Vieira Instituto de Ciências do Mar

Palavras-chave:

food safety, thermotolerant coliforms, contamination.

Resumo

Foi estimado o Número Mais Provável (NMP) de coliformes termotolerantes a 45ºC, em 60 amostras de ostras, Crassostrea rhizophorae, dos pontos de comercialização (A e B) da Praia do Futuro, em Fortaleza-CE, no período de maio de 2002 a fevereiro de 2003. Cada coleta constava de 12 ostras, totalizando 720 animais analisados. O NMP de coliformes termotolerantes a 45oC variou de 4 a 930/g e de 4 a 430/g, nas ostras coletadas em “A” e “B”. Procedeu-se, em seqüência, ao isolamento e subsequente caracterização bioquímica de 70 cepas (86,6%) e 45 (64,3%) de Escherichia coli; 7 (8,6%) e 20 (28,5%) de Enterobacter spp. e 4 (5%) e 3 (4,2%) de Citrobacter freundii, respectivamente para os pontos “A” e “B”, assinalando-se ainda a identificação de 5 cepas (3%) de Klebsiella spp. Foi avaliada a suscetibilidade antimicrobiana da totalidade das cepas de E. coli, empregando diferentes grupos de drogas. Os resultados apontaram que todas as cepas de E. coli isoladas das amostras do ponto “A” apresentaram sensibilidade ao cloranfenicol (CHL) e à tetraciclina (TCY). Resistência à cefalotina (CEP) e à nitrofurantoína (NIT) foi detectada em 6 cepas das barracas “A” e “B”, respectivamente. Nenhum isolado das amostras de ambos os pontos de comercialização pertencia aos grupos enteroinvasivas (EIEC), enteropatogênicas (EPEC) ou ao sorogrupo O157, enterohemorrágico. Não foi detectada a presença de toxinas (ETEC)

Downloads

Publicado

2008-11-24

Edição

Seção

Engenharia de Pesca