Crescimento alométrico em ostra-do-mangue Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828), cultivada no Sul do Brasil

Autores

  • Guilherme Maccacchero Universidade Federal de Santa Catarina
  • João Guzenski Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
  • Jaime Ferreira Universidade Federal de Santa Catarina

Palavras-chave:

allometric growth, Crassostrea rhizophorae, density, management, washing treatment, culture.

Resumo

O crescimento alométrico na ostra-do-mangue (Crassostrea rhizophorae) foi estudado durante cerca de 5 meses de cultivo, em dois tratamentos de manejo por lavação com água (cada 7 ou 14 dias) e duas densidades (1.000 e 2.000 ostras/lanterna) comumente utilizadas por produtores artesanais na região sul do Brasil, iniciando com animais de 9 mm. Em todos os tratamentos as ostras cresceram rápido, atingindo mais de 50 mm. O tratamento de maior densidade de estocagem e 14 dias de lavação alcançou o melhor crescimento de altura de concha. Entretanto, quando analisado o crescimento em volume, o melhor tratamento foi o de baixa densidade e 7 dias de lavação. Esses resultados demonstram claramente o crescimento alométrico em ostras e a importância em usar outros parâmetros biométricos, além da altura para analisar resultados de crescimento nesses bivalves, onde há uma forte relação entre o crescimento, definição de formato de concha e densidade de manejo em sistemas de cultivo.

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Publicado

2008-11-24

Edição

Seção

Trabalhos Técnicos