Características morfológicas e fenológicas de clones de cajazeira cultivados na Chapada do Apodi, Ceará

Autores

  • Francisco Souza Embrapa Agroindústria Tropical
  • José Costa Universidade Federal do Ceará
  • Raimundo Lima Embrapa Agroindústria Tropical

Palavras-chave:

Spondias mombin, grafting, fruit, fenophase, yellow mombin, hogplum.

Resumo

O conhecimento da morfologia e fenologia de qualquer planta é de importância fundamental para a obtenção de novos conhecimentos e aplicação de inovações tecnológicas no sistema de produção da cultura. Então, clones de cajazeira foram avaliados para caracterização da morfologia e fenologia das plantas. O ensaio foi instalado na Chapada do Apodi, em Limoeiro do Norte-CE, no delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema fatorial (cinco copas x dois porta-enxertos), com quatro repetições e quatro plantas por parcela. As copas foram obtidas de plantas adultas produtivas, das localidades de Capuan, Caucaia-CE; Curimatã, Pacajus-CE; Gereau e Ladeira Grande, Maranguape-CE e Lagoa Redonda, Fortaleza-CE e os porta-enxertos de sementes de cajazeira e de umbuzeiro. Nos ramos em repouso vegetativo, as gemas são conspícuas e as zonas de abscisão produzem cicatrizes foliares que, com o crescimento secundário do caule, adensam-se e formam grupos de cicatrizes. A parte do caule localizada entre dois grupos de cicatrizes corresponde a uma estação de crescimento. Discretas lenticelas formam-se nos caules. Os ramos, à medida que vão envelhecendo, ficam revestidos de casca grossa e rugosa, característica morfológica da juvenilidade. Os clones formaram plantas vigorosas, com aspectos fenotípicos e morfológicos distintos a cada combinação; os porta-enxertos e a enxertia não alteraram o padrão de crescimento do caule principal e a tendência das plantas em formar copas monopodiais. A formação de copas simpodiais exige poda de formação. Os clones têm fenofases distintas: de repouso vegetativo (julho a outubro); de emissão de órgãos vegetativos e reprodutivos (novembro a fevereiro) e de fluxo de crescimento e de produção (fevereiro a junho).

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Publicado

2008-11-19

Edição

Seção

Fitotecnia