Estabilidade do rendimento de grãos de variedades de Zea mays L. no Meio-Norte brasileiro

Autores

  • Milton Cardoso Embrapa Meio-Norte
  • Hélio Carvalho Embrapa Tabuleiros Costeiros
  • Elto Gama Embrapa Milho e Sorgo
  • Evanildes Souza Embrapa Tabuleiro Costeiros

Palavras-chave:

Cultivar, hybrid, varieties, genotype x environment interaction, previsibility

Resumo

Quinze variedades e dois híbridos triplos (testemunhas) de milho foram avaliados em quarenta e um ambientes no Meio-Norte do Brasil, distribuídos nos estados do Piauí e do Maranhão, no período de 1999 a 2003, visando a obtenção de materiais que apresentem adaptabilidade e estabilidade para fins de recomendação. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com três repetições. Os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade foram estimados conforme Cruz et al. (1989). As cultivares mostraram comportamento diferenciado entre si, tanto em nível de ambientes, quanto na média dos ambientes. Detectou-se, também, comportamento diferenciado desses materiais em função das oscilações ambientais. Os materiais avaliados diferiram quanto à adaptabilidade e, mostraram, à exceção da variedade Assum Preto, a mesma resposta quanto à estabilidade de produção. São de grande importância para o Meio-Norte do Brasil os materiais de melhor adaptação (b0 > média geral) e com estimativas de b1 semelhantes à unidade (adaptabilidade ampla) como o híbrido triplo BRS 3123 (testemunha) e as variedades, Sertanejo, AL 34, Asa Branca e São Francisco.

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Publicado

2008-11-17

Edição

Seção

Fitotecnia