Relações fonte-dreno em feijão-de-corda submetido à deficiência hídrica

Autores

  • Roselita Mendes Universidade Estadual do Ceará
  • Francisco Távora Universidade Federal do Ceará
  • João Pitombeira Universidade Federal do Ceará
  • Rejane Nogueira Universidade Federal Rural de Pernambuco

Palavras-chave:

Vigna unguiculata (L.) Walp., water potential, transpiration, water stress

Resumo

Conduziu-se um experimento em casa de vegetação com o objetivo de analisar as alterações na relação fonte-dreno em feijão-de-corda [Vigna unguiculata (L.) Walp.], cultivares Epace 10 e Seridó, por meio de ciclos de deficiência hídrica nas fases vegetativa e reprodutiva. O potencial hídrico foliar, a condutância estomática e a transpiração sofreram reduções aos 29 e 52 dias após a semeadura, quando o estresse hídrico foi aplicado nas fases vegetativa e reprodutiva, respectivamente. As plantas apresentaram elevada capacidade de recuperação após o término do estresse aplicado no período vegetativo. As restrições hídricas impostas não influenciaram a capacidade de fonte (número de folhas, área foliar e área foliar específica) e a eficiência reprodutiva, mas reduziu o tamanho do dreno (número de vagens, número e peso de sementes/planta). Quando aplicado na fase vegetativa, o estresse inibiu o processo de abscisão foliar e o potencial de dreno da planta (flores/planta). O cultivar Epace 10 apresentou maiores potencial e capacidade de drenos reprodutivos. O estresse na fase reprodutiva causou grande redução na relação produção de sementes/área foliar em ambos os cultivares.

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Publicado

2008-11-17

Edição

Seção

Fitotecnia