Conteúdo de N, P, K+, Ca2+ e Mg2+ no amaranto (Amaranthus spp) sob estresse salino e cobertura morta

Autores

  • Djeson Costa CEFET-RN
  • Henio Melo Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Sebastião Ferreira Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • José Dantas Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte

Palavras-chave:

Amaranth. Salinity. Nutrients. Irrigation water. Mulch.

Resumo

O estresse salino pode afetar a absorção de nutrientes pelas plantas ocasionando, consequentemente, redução do seu potencial produtivo. Realizou-se um estudo, em casa de vegetação, em área experimental do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte, em Natal-RN, de julho a novembro de 2006, para avaliar o conteúdo de macronutrientes no tecido vegetal do amaranto. Utilizaram-se colunas de PVC com 30 kg de um solo de textura franco-siltoso. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 8 tratamentos e 4 repetições, sendo testados o uso ou não de cobertura morta e quatro níveis de salinidade da água de irrigação (0,15; 1,50; 3,00 e 4,50 dS m-1, a 25 ºC), num total de 32 parcelas. O uso de cobertura morta aumentou os conteúdos de K+ e P nas raízes, de Cl- nas folhas ao mesmo tempo em que diminuiu os de N e de Na+ na matéria seca do caule do amaranto. A produção total de biomassa seca das plantas foi acrescida com o uso de cobertura morta, comparado ao obtido em solo sem cobertura. O aumento da concentração salina na água de irrigação ocasionou redução nos teores de N, K+ e Mg2+ nas raízes, aumentou os teores de Cl- no caule e de Na+ nas diferentes partes das plantas, porém os demais nutrientes não foram afetados. A produção total de biomassa seca do amaranto não foi afetada pelo aumento da salinidade da água de irrigação até o nível de 4,50 dS m-1 (P < 0,05). O teor médio de proteína bruta na biomassa seca potencializa o uso do amaranto como ração animal.

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Publicado

2008-11-12

Edição

Seção

Ciência do Solo e Engenharia Agrícola