Avaliação da fitorremediação de tebuthiuron utilizando crotalaria juncea como planta indicadora

Autores

  • Fábio Pires Universidade Federal do Espírito Santo
  • Sergio Procópio Embrapa Tabuleiro Costeiro
  • José Santos UNIVALE - Universidade Vale do Rio Doce
  • Caetano Souza Universidade Federal de Viçosa
  • Rafael Dias UNIVALE - Universidade Vale do Rio Doce

Palavras-chave:

Soil decontamination. Green manure. Bioremediation.

Resumo

Diversos ensaios têm sido realizados empregando a fitorremediação de solos contaminados com compostos orgânicos, inclusive herbicidas, dentre os quais o tebuthiuron que desperta preocupação ambiental e agrícola por apresentar efeito residual longo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de espécies vegetais na despoluição de solos contaminados com tebuthiuron. O experimento foi realizado em casa-de-vegetação, aplicando-se o tebuthiuron em pré-emergência, nas doses 0,0; 0,5; 1,0 e 1,5 kg ha-1, seguido da semeadura das espécies Cajanus cajan, Canavalia ensiformis, Dolichos lablab, Pennisetum glaucum, Stizolobium deeringiana, Stizolobium aterrimum e Lupinus albus, mais uma testemunha sem planta. Nos mesmos vasos, após o cultivo das espécies fitorremediadoras por 60 dias, foi semeada a Crotalaria juncea como planta indicadora. Aos 60 dias após a semeadura da C. juncea, foram avaliados altura de plantas, sintomas de toxicidade e biomassa seca da parte aérea das plantas. A maior altura de plantas e biomassa seca e menor toxicidade de C. juncea foram obtidas após o cultivo prévio de C. ensiformis, C. cajan, S. aterrimum e L. albus, até a dose de 1,0 kg ha-1. Contudo, na maior dose, C. ensiformis, L. albus e P. glaucum foram as espécies que apresentaram melhor efeito remediador.

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Publicado

2008-11-12

Edição

Seção

Ciência do Solo e Engenharia Agrícola