Fontes de silício em cultivares de feijão nas safras das águas e da seca

Autores

  • Itamar Teixeira Universidade Estadual de Goiás
  • Reginaldo Silva Universidade Estadual de Goiás
  • Alessandro Silva Universidade de Rio Verde
  • Pedro Korndörfer Universidade Estadual de Goiás

Resumo

Realizou-se este trabalho com o objetivo avaliar o efeito de fontes de silício na incidência e severidade de doenças, no teor foliar de silício e nas características agronômicas de genótipos de feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) cultivados em duas épocas de cultivo (“águas” e “seca”) nas condições do cerrado goiano. Na safra das “águas” utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x3+2, com quatro repetições, sendo os tratamentos constituídos da combinação de duas cultivares de feijoeiro comum (Pérola e Aporé) com três fontes de Si (Rocksil, 30 g L-1; Saborsil AC77, 20 g L-1 e Silicato de Potássio, 30 g L-1) e dois tratamentos testemunhas (cultivares que não receberam nenhum tipo de adubação de Si). Na época da “seca” foi acrescentada mais uma cultivar aos tratamentos (BRSMG Talismã), tendo todas as demais combinações dos tratamentos mantidas. Conclui-se que na safra das “águas” a aplicação foliar de Si promoveu redução da severidade da antracnose e mancha angular e de crestamento bacteriano na “seca”. A cultivar Pérola foi a mais produtiva na safra das “águas”, enquanto na “seca” o comportamento foi semelhante às cultivares Aporé e BRS Talismã. As fontes Rocksil, Saborsil e Silicato de potássio não diferem entre si quanto a capacidade de fornecer Si as plantas de feijoeiro comum via foliar. O rendimento de grãos e seus componentes (número de vagens por planta, número de grãos por vagem e peso de cem grãos) não foram influenciados pela adubação silicatada foliar.

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Publicado

2009-03-28

Edição

Seção

Fitotecnia