Influência do estresse salino na composição mineral da berinjela

Autores

  • Maria Bosco Universidade Federal do Ceará - UFC
  • Alexandre Oliveira Universidade Federal do Ceará - UFC
  • Fernando Hernandez Universidade Federal do Ceará - UFC
  • Claudivan Lacerda Universidade Federal do Ceará - UFC

Palavras-chave:

Solanum melongena L. Salinidade. Nutrição Mineral

Resumo

Estudos que abordem o rendimento produtivo de espécies hortículas cultivadas em condições salinas são de fundamental importância. Visando avaliar a tolerância da berinjela à salinidade e seus efeitos sobre os teores de nutrientes na planta, foi instalado um experimento em casa de vegetação sob condições hidropônicas. Usou-se 10 tratamentos salinos correspondentes a condutividade elétrica (CE) da solução nutritiva de 1,70; 2,28; 2,60; 3,11; 4,08; 6,03; 8,12; 10,15; 12,10; e 14,10 dS m-1. O delineamento experimental adotado foi inteiramente ao acaso, com três repetições. A salinidade provocou o aumento dos teores dos íons Na+ e Cl- nas folhas, seguido da redução dos teores de Ca2+, Mg2+ e K+, refletindo o desequilíbrio nutricional conseqüente do estresse salino progressivo, o qual também diminuiu a concentração de K+ e aumentou os teores de N, Cu2+, Na+ e Cl- no caule. O acúmulo de solutos inorgânicos nas raízes, como Na+ e Cl-, sugere a participação dos mesmos no ajustamento osmótico da planta. A salinidade eleva a relação Na+/K+ nas raízes, caules e folhas, respectivamente, mostrando-se como importante variável no estudo nutricional das plantas sob condições de salinidade.

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Publicado

2009-05-28

Edição

Seção

Ciência do Solo e Engenharia Agrícola