Variabilidade espacial de cobre e manganês em Argissolo sob cultivo de cana-de-açúcar

Autores

  • Lúcia Chaves Universidade Federal de Campina Grande
  • Carlos Farias Pesquisador da Destilaria Miriri S/A

Palavras-chave:

Geoestatistica. Micronutrientes-solos. Qualidade do solo.

Resumo

O cobre e manganês são elementos traços e absolutamente essenciais para o desenvolvimento normal das plantas. Esses elementos participam de vários sistemas enzimáticos e desempenham várias funções metabólicas nas plantas. Nos solos, o cobre e o manganês geralmente ocorrem em teores baixos e a dinâmica dos mesmos pode ser afetada pelas caracteristicas dos mesmos, como por exemplo, o pH, a umidade, o teor de matéria orgânica e a fração mineral do solo. Portanto, variações nos atributos químicos do solo podem induzir mudanças na disponibilidade destes micronutrientes. O objetivo deste trabalho foi determinar os teores de cobre e manganês e avaliar sua variabilidade espacial em um Argissolo sob cultivo de cana-de-açúcar na região de Capim, PB. O solo foi amostrado nos pontos de cruzamento de uma malha retangular de 300 x 400 m, perfazendo um total de 65 pontos, em 790 ha, na profundidade de 0-30 cm. Os dados de cobre e manganês foram submetidos às análises: estatística descritiva, geoestatística e interpolação por krigagem. O coeficiente de variação indicou variabilidade média e alta para os teores de cobre e manganês, respectivamente. Observou-se um grau moderado de dependência espacial para o cobre e um grau forte de dependência espacial para o manganês. Os níveis de cobre e manganês corresponderam, em média, a 0,81 e 1,13 mg kg-1, respectivamente. O uso da técnica de geoestatística possibilitou a descrição dos teores de cobre e manganês do solo o que permitiu a definição de zonas específicas de manejo.

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Publicado

2009-05-28

Edição

Seção

Ciência do Solo e Engenharia Agrícola