Comportamento de plantas de Brachiaria brizantha cv. Xaraés submetidas ao sombreamento

Autores

  • Sebastião Souto Pesquisador da Embrapa Agrobiologia
  • Paulo Dias Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Márcia Vieira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Juliana Dias Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Lusimar Silva Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Análise fatorial. Efeito de sombreamento. Brachiaria brizantha cv. Xaraés.

Resumo

A literatura é deficiente em resultados sobre os efeitos de sombreamento de plantas do cultivar Xaraés, da espécie Brachiaria brizantha, importante cultivar que poderá ser aproveitado nas pastagens brasileiras, em sistemas sustentáveis, como os agrosilvipastoris. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de quatro níveis artificiais de sombreamento (0; 25; 50 e 75%) e três épocas de avaliação (80; 95 e 110 dias após o plantio), em 14 variáveis nas plantas (área foliar; produção de matéria seca foliar, caulinar, radicular, parte aérea e total; número de perfilhos; relação folha/caule; relação parte aérea/raiz; área foliar específica; razão de área foliar, de massa foliar, de massa caulinar e massa radicular). O delineamento experimental adotado foi o blocos ao acaso, dispostos em parcelas subdivididas com três repetições, com os níveis de sombreamento representando as parcelas, e as três épocas de avaliação, representando as sub-parcelas. Os resultados foram analisados por meio de análise fatorial e mostraram que o primeiro fator rotacionado (F1), responsável pela explicação de mais da metade da variância observada (51,20%), indicou que o sombreamento 50%, proporcionou maior produção de matéria seca total nas plantas e menor biomassa seca alocada para parte aérea, devido menor área fotossintética nas idades 95 e 110 dias após o plantio do capim. O contrário foi observado no sombreamento 75%, mostrando que o sombreamento mais denso nas plantas do cultivar Xaraés troca a direção da biomassa seca alocada do sistema radicular para a parte aérea, em conseqüência de maior disponibilidade de superfície fotossintética.

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Publicado

2009-05-28

Edição

Seção

Fitotecnia