Adubação NPK e épocas de plantio para mamoneira. II - Componentes das fases vegetativas e reprodutivas

Autores

  • Manoel Neto Universidade Federal da Paraíba
  • Francisco Távora Universidade Federal do Ceará
  • Lindbergue Crisóstomo Embrapa Agroindústria Tropical
  • Belísia Diniz Universidade Federal da Paraíba

Palavras-chave:

Ricinus communis L. Fenologia vegetal. Manejo cultural. Nutrição Mineral.

Resumo

Neste trabalho objetivou-se avaliar os componentes das fases vegetativa e reprodutiva de cultivares de mamona submetidas a diferentes níveis de adubação mineral, épocas de plantio e localidades. Os experimentos foram conduzidos no CCA/UFC, em Pentecoste, e no CENTEC, em Limoeiro do Norte, entre janeiro e outubro de 2006. Foram utilizadas quatro doses de NPK (00-00-00; 40-25-15; 80-50-30 e 120-75-45 de N-P2O5-K2O), duas cultivares (BRS nordestina e Mirante 10), duas épocas de plantio (plantio antecipado e plantio em sequeiro) e duas localidades (Pentecoste e Limoeiro do Norte); distribuídos no delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições de um arranjo fatorial 4x23. Em Pentecoste a cv. Mirante 10 aumenta seu crescimento, em altura, diâmetro caulinar e número de racemos, e prolonga seu florescimento quando há aumento no fornecimento de nutrientes conjugado à suplementação hídrica no plantio antecipado. Em Limoeiro do Norte a cv. BRS Nordestina produz racemos maiores, em plantio sob sequeiro, devido ao menor número de racemos produzidos, ensejando menor competição entre mesmos na planta. A menor quantidade de água disponível às plantas no cultivo de sequeiro, mais evidente em Limoeiro do Norte, afeta as estruturas vegetativas e reprodutivas da mamoneira, sendo um fator mais importante que altitudes inferiores a 300 m.

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Publicado

2009-09-18

Edição

Seção

Fitotecnia