Fungos associados à castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa Humb. & Bompl) e ao amendoim (Arachis hypogaea L.) comercializados em Fortaleza (Ceará)

Autores

  • Ana Costa Universidade Federal do Ceará
  • Francisco Freire Embrapa Agroindústria Tropical
  • Icaro Vieira Universidade Federal do Ceará
  • Juliana Andrade Universidade Federal do Ceará
  • Francisca Mendes Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Castanha-do-Brasil. Amendoim. Deterioração fúngica. Aflatoxinas.

Resumo

O isolamento e a identificação dos fungos associados a amostras de amêndoas de castanha-do-Brasil e de amendoim, com e sem casca, comercializados na cidade de Fortaleza (Ceará), foram conduzidos em laboratório. Espécies de Aspergillus, especialmente A. flavus, e de Penicillium foram as de ocorrência mais comum em ambos os produtos. Os fungos Curvularia lunata, Emericella nidulans, Fusarium verticilloides, Gongronella butleri, Graphium putredinis, Macrophomina phaseolina, Paecilomyces variotii, Saksenae vasiformis, Syncephalis sphaerica e Syncephalastrum racemosum são relatados, pela primeira vez, afetando amêndoas de castanha-do-Brasil no nosso país. Análises conduzidas com isolados de A. flavus obtidos de amêndoas de castanha-do-Brasil revelaram que cinco dos dez isolados obtidos a partir de amêndoas sem casca eram eficientes produtores das aflatoxinas B1 e G1. Nenhum isolado do amendoim se mostrou aflatoxigênico. A provável presença de aflatoxinas nesses dois produtos no Brasil, e sua importância para a saúde dos consumidores são também discutidas.

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Publicado

2009-09-18

Edição

Seção

Fitotecnia