Cloreto de mepiquat via embebição de sementes e aplicação foliar em algodoeiro em espaçamento ultraestreito

Autores

  • Getúlio Nagashima Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Édison Miglioranza Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Celso Marur Instituto Agronômico de Campinas - IAPAR
  • Ruy Yamaoka Instituto Agronômico de Campinas - IAPAR

Palavras-chave:

Gossypium hirsutum r. latifolium, Regulador de crescimento, Tratamento de sementes, Semeadura.

Resumo

Com o cultivo constante dos solos e o seu rápido depauperamento, a semeadura em espaçamentos adensados e altas populações de plantas são manejos necessários para o cultivo racional, principalmente, do algodoeiro. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e produção de algodão em caroço e qualidade das fibras produzidas em condições de campo em espaçamento entre linhas de 0,30 m, considerado como ultraestreito, submetidos a diferentes doses de regulador de crescimento, Cloreto de Mepiquat (0,0; 3,75; 7,5 e 15,0 g i.a. kg-1 de sementes). As sementes foram embebidas por 12 h, utilizando sementes da cultivar IPR 120 e a interação com aplicação foliar sequencial com o mesmo produto, num total de quatro aplicações a cada 17 dias, iniciadas aos 32 dias após a emergência. Foi conduzido em delineamento experimental blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema fatorial. Foram avaliados a altura das plantas de algodão, a inserção do primeiro ramo frutífero, o número de ramos produtivos, a percentagem de maçãs na posição 1, o número total de frutos por planta, a produção de algodão em caroço, a massa de capulhos, massa de 100 sementes e percentagem de plumas. A redução no porte devido à embebição foi visível até 80 dias após semeadura e afetou a altura da inserção do ramo frutífero e número de frutos por planta. A aplicação foliar afetou somente a altura de plantas. Não houve efeito da embebição e da aplicação foliar na produção e em outros parâmetros analisados.

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Publicado

2009-12-09

Edição

Seção

Fitotecnia