Estresse hídrico na germinação e vigor de sementes de feijão submetidas à diferentes soluções osmóticas

Autores

  • Ceci Custódio Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE
  • Gisele Salomão Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE
  • Nelson Machado Neto Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE

Palavras-chave:

Phaseolus vulgaris L., Plantas-relações hídricas, Desenvolvimento de plântulas, Feijoeiro, Potenciais osmóticos.

Resumo

O feijão é uma planta sensível ao estresse hídrico, devido à baixa capacidade de recuperação após a falta de água e a um sistema radicular pouco desenvolvido. O presente estudo teve o objetivo de verificar os efeitos das soluções osmóticas CaCl2, MgCl2 e Manitol nos potenciais de 0; -0,3; -0,6; -0,9 MPa durante a germinação de sementes de feijão. Foram avaliadas a germinação, primeira contagem de germinação, classificação de vigor, comprimento de parte aérea e de raiz primária e as massas secas de parte aérea e raiz das plântulas. O cloreto de cálcio permitiu máxima germinação nos potencial de -0,55 MPa enquanto manitol e MgCl2 não promoveram diferenças de germinação. A deficiência de água diminuiu a velocidade de germinação independente dos osmóticos. Entre os parâmetros de desenvolvimento de plântulas, o comprimento de raiz foi o mais sensível, indicando que a raiz se desenvolveu menos com os osmóticos CaCl2 e MgCl2 que com o manitol. Portanto, os íons Ca2+ e Mg2+ funcionaram como sinalizadores de estresse induzindo maior tolerância da plântula à deficiência de água, daí o menor desenvolvimento de raízes nos tratamentos com CaCl2 e MgCl2 em relação ao manitol.

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Publicado

2009-12-09

Edição

Seção

Fitotecnia