Uso de efluentes da carcinicultura na irrigação de Panicum maximum cvs. Tanzânia e Mombaça

Autores

  • Fábio Miranda Embrapa Agroindústria Tropical
  • Regina Cavalcante Embrapa Agroindústria Tropical
  • Esaú Ribeiro Instituto Agropolos do Ceará
  • Raimundo Lima Embrapa Agroindústria Tropical

Palavras-chave:

L. vannamei, Reutilização de água, Salinização do solo, Carcinicultura, Panicum maximum

Resumo

O trabalho objetivou avaliar as alterações químicas do solo e a produção de duas cultivares de capim Panicum maximum Jacq. (Tanzânia e Mombaça), em resposta à irrigação com o efluente da carcinicultura em águas interiores e comparar os resultados com os obtidos com a irrigação convencional, utilizando água de rio. O experimento foi realizado em uma fazenda de criação de camarão, em Russas-CE. Utilizou-se um delineamento experimental de blocos casualizados, em um esquema fatorial 2 (cultivares de capim) x 2 (tipos de água utilizada na irrigação). Em quatro cortes do capim foram avaliadas as variáveis de produção: altura, produtividade de matéria seca e porcentagem de matéria seca. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey. Foram analisados, antes e após a aplicação dos tratamentos, os seguintes atributos químicos do solo: pH, condutividade elétrica do extrato saturado (CEes), porcentagem de sódio trocável (PST), matéria orgânica, P, K+, Ca2+, Mg2+ e Na+. Os dados foram submetidos ao teste de t , com nível de significância de 5%. A irrigação com o efluente da carcinicultura não aumentou nem reduziu, significativamente, a produção de matéria seca das duas cultivares de Panicum maximum, em comparação com a irrigação com a água do rio Jaguaribe. Após 14 meses de cultivo, o solo irrigado com o efluente apresentou níveis significativamente maiores (p < 0,05) de Na+, CEes e PST em relação ao solo irrigado com a água do rio Jaguaribe.

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Publicado

2010-03-02

Edição

Seção

Engenharia Agrícola