Respostas fisiológicas de plantas adultas de cajueiro anão precoce à salinidade

Autores

  • Aiala Amorim Universidade Federal do Ceará
  • Enéas Filho Universidade Federal do Ceará
  • Marlos Bezerra Embrapa Agroindústria Tropical
  • José Prisco Universidade Federal do Ceará
  • Claudivan Lacerda Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Anacardium occidentale, Solos-salinidade, Solutos orgânicos, Solutos inorgânicos, Trocas gasosas foliares

Resumo

A salinidade é um estresse que altera o desenvolvimento dos vegetais, limitando a produção agrícola. Portanto, objetivou-se no presente trabalho avaliar o efeito desse estresse no potencial osmótico, no conteúdo de solutos inorgânicos e orgânicos, nas trocas gasosas (fotossíntese, transpiração e condutância estomática) e na produção de plantas adultas de cajueiro anão precoce (Anacardium occidentale L). O experimento foi conduzido no Campo Experimental da Embrapa Agroindústria Tropical, em Pacajus, Ceará, durante os meses de agosto a dezembro de 2006. As plantas foram submetidas a níveis crescentes de salinidade, utilizando-se água de irrigação com condutividade elétrica (CEa) de 0,5 (controle); 4,0, 8,0 e 12 dS m-1. Os dados foram coletados mensalmente e submetidos à análise estatística. Apesar da condutividade elétrica do extrato de saturação (CEes) ter aumentado com a salinidade, não foram observadas diferenças significativas no potencial osmótico foliar, nas trocas gasosas ou nos teores dos solutos orgânicos e inorgânicos entre os tratamentos. Com exceção do potencial osmótico foliar e das trocas gasosas, os demais parâmetros estudados variaram ao longo do experimento em função do estádio fenológico das plantas, com os maiores valores encontrados na época de frutificação. Portanto, o estresse salino não foi suficiente para causar mudanças significativas no desenvolvimento e na produtividade das plantas estudadas.

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Publicado

2010-03-02

Edição

Seção

Fitotecnia