Crescimento, produção de biomassa e eficiência fotossintética da bananeira sob fertirrigação com nitrogênio e potássio

Autores

  • Alberto Melo Universidade Estadual da Paraíba
  • Pedro Fernandes Universidade Federal de Campina Grande
  • Lafayette Sobral Embrapa Tabuleiros Costeiros
  • Marcos Brito Universidade Federal de Campina Grande
  • Jolly Dantas Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

Plantas-nutrição, Plantas-efeito do potássio, Plantas-efeito do nitrogênio, Biomassa vegetal

Resumo

O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos de doses de nitrogênio e de potássio fornecidos via água de irrigação, nas características morfofisiológicas da bananeira, cultivar ‘Prata-Anã’, em solo dos tabuleiros costeiros do estado de Sergipe. O experimento foi realizado em campo, utilizando o fatorial 4x4 com quatro blocos casualizados, na Estação Experimental da Universidade Federal de Sergipe. Foram avaliados os efeitos das doses de nitrogênio aos níveis de 0; 250; 500 e 750 kg ha-1 na forma de uréia e K2O nos valores de 0; 290; 580 e 870 kg ha-1 oriundo do cloreto de potássio. Foram coletados dados referentes ao crescimento vegetativo, partição de fitomassa seca e eficiência fotossintética das plantas. O maior ganho na produção de fitomassa seca da parte aérea (8054,88 g planta-1) correspondeu ao tratamento 700 kg ha-1 ano-1 de N e 1200 kg ha-1 ano-1 de K2O, sendo 16,51% destinados à fitomassa seca das folhas, 43,77% à fitomassa seca do pseudocaule e 39,71% à fitomassa seca do cacho. Doses elevadas de N e baixas de K causam a ontogenia mais rápida das folhas, diminuindo a razão da área foliar com reflexos negativos no rendimento da cultura. A maior conversão da irradiação solar em fitomassa seca pela bananeira foi obtida no tratamento com 732 kg ha-1 de N e 1200 kg ha-1 de K2O.

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Publicado

2010-08-20

Edição

Seção

Fitotecnia