Qualidade de mamão ‘Formosa’ produzido no RN e armazenado sob atmosfera passiva

Autores

  • Paula Fernandes Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Edna Aroucha Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Pahlevi Souza Instituto Federal do Ceará
  • Aline Sousa Universidade Federal de Viçosa
  • Patrícia Fernandes Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Palavras-chave:

Carica papaya L., Alimentos-armazenamento, Fruta-conservação

Resumo

Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da cera de carnaúba (Primax Wax) e filme plástico de polietileno de baixa densidade "X-tend" sobre a vida útil pós-colheita de mamão ‘Formosa’ (Tainung 1) produzido em Baraúna – RN. O experimento foi conduzido no laboratório de Pós-colheita da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Utilizou-se um esquema fatorial 3 x 6 com 3 repetições de três frutos por parcela, constituindo na combinação de 3 tipos de atmosferas (cera, filme de polietileno e controle) com 6 tempos de armazenamento (0; 7; 14; 21; 28; 35). Os frutos dos distintos tratamentos foram armazenados em câmaras frias a 10 ± 2 °C e UR 90 ± 5%, analisados em intervalos de sete dias. As características avaliadas foram: aparência externa, perda de massa, firmeza da polpa, sólidos solúveis, acidez titulável e vitamina C. Constatou-se ser o filme plástico o mais eficiente em manter a qualidade externa e reduzir a perda de massa dos frutos. A cera de carnaúba, na concentração utilizada, mostrou eficiência relativa na conservação de mamão quando comparada ao filme plástico. A vida útil pós-colheita dos frutos mantidos sob atmosfera modificada foi de 35 dias e do controle apenas 28 dias.

 

 

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Publicado

2010-11-29

Edição

Seção

Engenharia de Alimentos