Crescimento e consumo hídrico de pinhão manso sob estresse salino e doses de fósforo

Autores

  • Antonio Sousa Universidade Federal de Campina Grande
  • Hans Gheyi Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Karina Correia Universidade Federal de Pernambuco
  • Frederico Soares Instituto Federal de Educação Goiano
  • Reginaldo Nobre Universidade Federal de Campina Grande

Palavras-chave:

Jatropha curcas L., Condutividade elétrica, Índices fenológicos, Energia-fontes alternativas

Resumo

A salinidade do solo reduz a absorção de água pelas plantas, consequentemente, o crescimento e produção das mesmas. Objetivando avaliar o crescimento do pinhão manso em função da irrigação com água salina durante o terceiro ano de produção, foi conduzido um experimento em ambiente protegido adotando-se aleatorização em blocos e esquema fatorial 5 x 2, com cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,6; 1,2; 1,8; 2,4 e 3,0 dS m-1) e duas doses de P2O5 por ano (135 e 200 g planta-1) e quatro repetições. As plantas foram cultivadas em vaso com capacidade de 200 L e irrigados a cada três dias. O aumento da CEa promoveu efeito significativo a partir dos 30 dias após a poda (DAP) causando reduções nas variáveis diâmetro de caule, número de folhas e área foliar. A área foliar e o número de folhas foram mais afetados, por isso são as que melhor expressam os efeitos da salinidade da água sobre o pinhão manso. A salinidade da água de irrigação interferiu negativamente no acúmulo de matéria seca das folhas e no consumo médio de água do pinhão manso reduzindo em cerca de 60% sob o tratamento de maior CEa em relação à menor. A área foliar foi à única variável de crescimento influenciada pelas doses de fósforo nas três avaliações e o número de folhas foi influenciado aos 30 DAP. A cultura do pinhão manso demonstra sensibilidade aos níveis de salinidade da água acima de 1,6 dS m-1.

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Publicado

2011-04-27

Edição

Seção

Engenharia Agrícola