Aminas biogênicas em macroalgas marinhas do Estado do Ceará, Brasil

Autores

  • Daniel Alencar Universidade Federal do Ceará
  • Kelma Pires-Cavalcante Universidade Federal do Ceará
  • Márcia Sousa Universidade Federal do Ceará
  • Francisco Viana Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Silvana Saker-Sampaio Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Alga marinha, Histamina, Tiramina, Intoxicação alimentar

Resumo

Muitas aminas são comumente encontradas em alimentos de origem vegetal e animal, porém apenas um pequeno número é de interesse por produzirem reações adversas se ingeridas e absorvidas no organismo humano. Dentre elas, a histamina e a tiramina podem desencadear sintomas de intoxicação. As algas marinhas são amplamente consumidas pelos povos orientais, e, no Ocidente, seu consumo encontra-se em expansão. O Brasil não tem esta tradição, mas a diversidade de espécies encontradas no litoral brasileiro as torna potencialmente úteis como alimento humano. Para promovê-las com essa finalidade, são necessários estudos químicos e bioquímicos. No presente trabalho, treze espécies de macroalgas marinhas coletadas na praia do Pacheco, no município de Caucaia - CE, foram preliminarmente analisadas quanto à presença de histamina e tiramina por cromatografia líquida de alta eficiência. A identificação destas aminas biogênicas foi feita com base nos tempos de retenção dos padrões comerciais de dicloridrato de histamina e cloridrato de tiramina, comparados com aqueles correspondentes aos mesmos compostos nos extratos algais. Nenhuma das treze espécies estudadas neste trabalho apresentou histamina e/ou tiramina em quantidades capazes de provocar sintomas de intoxicação através do seu consumo.

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Publicado

2011-04-26

Edição

Seção

Engenharia de Pesca