Aplicação de silício em milho e feijão-de-corda sob estresse salino

Autores

  • Michella Lima Universidade Federal do Ceará
  • Victor Castro Universidade Federal do Ceará
  • Jones Vidal Universidade Federal do Ceará
  • Joaquim Enéas-Filho Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Silicatos, Salinidade, Zea mays., Vigna unguiculata

Resumo

Apesar de não ser um nutriente essencial, o silício pode aumentar o potencial produtivo de algumas culturas e tem sido utilizado para atenuar os efeitos tóxicos do estresse salino. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o efeito do silicato de sódio aplicado sob dois modos diferentes em plântulas de milho e feijão-de-corda submetidas à salinidade. Em casa de vegetação, as plântulas receberam uma dose de Na2SiO3 a 1 mM, via aplicação foliar ou diretamente na solução nutritiva, e foram cultivadas na presença ou ausência de NaCl a 100 mM, durante 15 dias. Foram avaliados a matéria seca de folhas, caules e raízes, a área foliar e o vazamento de eletrólitos em folhas e raízes. De modo geral, a salinidade reduziu a matéria seca das folhas, caules e raízes e aumentou o vazamento de eletrólitos nas folhas e raízes das plântulas. A aplicação de silício via solução nutritiva promoveu maiores valores em todos os parâmetros de crescimento e reduziu os danos de membrana no milho, mas isso não foi observado em feijão-de-corda. O silício atenuou os efeitos tóxicos do NaCl no crescimento das plântulas de milho, quando aplicado diretamente na solução nutritiva.

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Publicado

2011-04-27

Edição

Seção

Fitotecnia