Estresse salino em duas variedades de cana-de-açúcar: enzimas do sistema antioxidativo e fluorescência da clorofila

Autores

  • Lilia Willadino Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Ronaldo Oliveira Filho Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Elias Silva Junior Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Artur Gouveia Neto Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Terezinha Camara Universidade Federal Rural de Pernambuco

Palavras-chave:

Catalase, Fluorescência da clorofila, Peroxidase, Saccharum officinarum

Resumo

O Brasil destaca-se por ser o maior produtor de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) e por dominar todos os estágios da tecnologia de produção de açúcar e etanol. Atualmente se observa a expansão dessa cultura para a região semiárida brasileira, a qual apresenta solos propensos à salinização. O presente trabalho objetivou avaliar a resposta à salinidade de duas variedades de cana-de-açúcar. O ensaio foi implantado em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 8 com cinco repetições, correspondendo a duas variedades de cana-de-açúcar (RB867515 e RB863129) e oito níveis de NaCl (0; 25; 50; 75; 100; 125; 150; 200 mM de NaCl). A salinidade induziu aumento na fluorescência e diminuição na concentração de clorofila em ambas as variedades. A redução da clorofila, entretanto, foi maior na variedade RB867515. Observou-se, nesta mesma variedade, aumento da atividade da peroxidase do ascorbato (APX) e da catalase (CAT), enquanto na variedade RB863129 ocorreu redução na atividade dessas enzimas. Esses resultados indicam que a variedade RB867515 apresenta um mecanismo mais eficiente na proteção da planta contra danos no aparato fotoquímico e contra a ação de espécies reativas de oxigênio, em particular o H2O2.

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Publicado

2011-04-27

Edição

Seção

Fitotecnia