Efeito da sacarose e do sorbitol na conservação in vitro de segmentos nodais de mangabeira

Autores

  • Micaele Santos Universidade Federal de Sergipe
  • Ana Lêdo Embrapa Tabuleiros Costeiros
  • Carlos Alberto Lédo Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical
  • Fernanda Souza Embrapa Mandioca e Fruticultura
  • Josué Silva Junior Embrapa Tabuleiros Costeiros

Palavras-chave:

Hancornia speciosa Gomes, Crescimento lento, Reguladores osmóticos

Resumo

A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) é uma espécie cujas regiões de ocorrência natural vêm sofrendo grande pressão antrópica, a qual está provocando erosão genética em muitas populações nativas, principalmente da região Nordeste. Em virtude da existência de poucas coleções de mangabeira conservadas ex situ, evidencia-se a importância do desenvolvimento de um método alternativo e complementar para a conservação de germoplasma dessa espécie. Este trabalho teve como objetivo o aprimoramento técnico-científico da conservação in vitro por crescimento lento de mangabeira. Para avaliar o efeito da sacarose e sorbitol segmentos nodais foram inoculados em tubos de ensaio com 25 mL de meio de cultura MS suplementado com 1 mg L-1 de ácido indolacético e 1 mg L-1 de benzilaminopurina e diferentes concentrações de sorbitol (10; 20 e 40 g L-1), combinadas com 0 e 15 g L-1 de sacarose. Na etapa de recuperação do crescimento, explantes conservados in vitro por 120 dias no experimento anterior foram inoculados em meio de cultura MS sendo a viabilidade das culturas avaliadas aos 30 e 60 dias. A conservação in vitro de segmentos nodais de mangabeira na ausência de sacarose e na presença de 10 ou 20 g L-1 de sorbitol é viável sob condições de crescimento lento por 120 dias. Explantes mantidos na ausência de sacarose ou na presença de 10 g L-1 de sorbitol na fase de conservação apresentam maior viabilidade na retomada do crescimento até os 60 dias de cultivo.

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Publicado

2011-05-30

Edição

Seção

Fitotecnia