Desempenho produtivo da alface em diferentes quantidades e tempos de decomposição de jitirana seca
Palavras-chave:
Lactuca sativa, Merremia aegyptia, Adubação verdeResumo
O uso de espécies espontâneas como adubo verde na produção de hortaliças está começando a apresentar resultados satisfatórios. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho produtivo da alface em função de diferentes quantidades e tempos de decomposição de jitirana seca (Merremia aegyptia L.) incorporadas ao solo. O presente trabalho foi realizado entre outubro e dezembro de 2006 na Horta Didática do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN, Brazil. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 + 1, com 3 repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de jitirana seca incorporadas ao solo (2,6; 5,2; 7,8 e 10,4 t ha-1) com quatro tempos de decomposição (0; 10; 20 e 30 dias antes do transplantio da alface) mais um tratamento adicional (80 t ha-1 de esterco bovino, tratamento tradicional usado no cultivo dessa hortaliça). A cultivar de alface cultivada foi a Babá de Verão. As características avaliadas foram: altura e diâmetro de plantas, número de folhas por planta, massa fresca e seca da parte aérea da alface. A incorporação da jitirana seca ao solo influenciou de forma positiva no desempenho produtivo da alface, mostrando-se promissora para ser utilizada como adubo. A maior quantidade de massa fresca da alface (15,33 t ha-1) foi obtida com a incorporação no solo de 6,68 t ha-1 de jitirana seca no tempo de decomposição de 30 dias antes do transplantio da alface.