Identificação de cultivares de milho com base na análise de estabilidade fenotípica no Meio-Norte brasileiro

Autores

  • Milton Cardoso Embrapa Meio-Norte
  • Hélio Carvalho Embrapa Tabuleiros Costeiros
  • Leonardo Rocha Embrapa Milho e Sorgo
  • Cleso Pacheco Embrapa Milho e Sorgo
  • Lauro Guimarães Embrapa Milho e Sorgo
  • Paulo Guimarães Embrapa Milho e Sorgo
  • Sidney Parentony Embrapa Milho e Sorgo
  • Ivênio Oliveira Embrapa Tabuleiros Costeiros

Palavras-chave:

Zea mays, Variedade, Híbrido, Interação genótipos x ambientex ambientes.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi conhecer a adaptabilidade e a estabilidade de variedades e híbridos de milho, quando submetidos a diferentes condições ambientais do Meio-Norte brasileiro. Para isso, procedeu-se à avaliação de 22 híbridos, em uma rede experimental, e de 20 cultivares (variedades e híbridos) em outra rede, em diferentes ambientes, utilizando-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com três repetições. Os híbridos mostraram melhor adaptação que as variedades. Em ambas as redes detectaram-se diferenças entre os genótipos e os ambientes e comportamento inconsistente desses genótipos na média dos ambientes. As cultivares diferiram quanto a adaptabilidade nos ambientes desfavoráveis. Entre as cultivares de melhor adaptação (b0 > média geral), os híbridos PL 1335 e SHS 5050 e a variedade SHS 500 mostraram-se exigentes nas condições desfavoráveis (b1 > 1) e o híbrido SHS 5070 e a variedade AL 34 mostraram ser pouco exigentes nessas mesmas condições (b1 <  1). Os híbridos que mostraram adaptabilidade ampla (b0 > média geral e b1 = 1) tornam-se de importância para a agricultura da região, tais como: DKB 390, DAS 8480, DKB 455, BRS 1010, BRS 1030, dentre outros.

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Publicado

2011-12-07

Edição

Seção

Fitotecnia