Influência de diferentes composições de substratos na propagação vegetativa de Gypsophila no litoral cearense

Autores

  • Aurilene Vasconcelos Universidade Federal do Ceará
  • Renato Innecco Universidade Federal do Ceará
  • Sérgio Mattos Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Gipsofila, Plantas-propagação por estaquia, Substrato

Resumo

A espécie Gypsophila paniculata L., é conhecida popularmente como branquinha ou mosquitinho, pertence à família Caryophyllaceae e tem sido cultivada comercialmente como flor de corte. Sua propagação se dá através de mudas (estacas enraizadas). Este trabalho teve como objetivo avaliar o pó de coco e a casca de arroz carbonizada, isolados ou em misturas como substratos visando um bom enraizamento de estacas de Gypsophila paniculata. O trabalho foi conduzido na Fazenda Plurinvest Agropecuária e Turismo Ltda, Trairi-CE. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado, sendo oito tratamentos e quatro repetições (10 estacas cada). Os tratamentos foram: pó de coco; pó de coco solarizado; pó de coco tratado com fungicida (Propamocarbe); pó de coco solarizado e tratado com fungicida; casca de arroz carbonizada; casca de arroz carbonizada tratada com fungicida; casca de arroz carbonizada + pó de coco solarizado; casca de arroz carbonizada + pó de coco solarizado e a mistura tratada com fungicida. Após 24 dias, em casa de vegetação com sombrite a 50% e sob irrigação por nebulização, foi avaliada matéria seca radicular (g), comprimento da maior raiz (cm) e comprimento da parte aérea (cm). Para as variáveis matéria seca da raiz, comprimento de raiz e comprimento de parte aérea, os substratos casca de arroz carbonizada (0,099 g; 5,50 cm e 6,2 cm respectivamente) e casca de arroz carbonizada + pó de coco solarizado (0,097 g; 5,40 cm e 6,1cm respectivamente) proporcionaram os melhores resultados na propagação vegetativa da Gypsophila paniculata.

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Publicado

2012-06-04

Edição

Seção

Fitotecnia