Parasitóides (Braconidae) associados à Anastrepha (Tephritidae) em frutos hospedeiros do Litoral Sul da Bahia

Autores

  • Maria Aparecida Bittencourt Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Olívia Santos Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Edmée Brito Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Elton Araújo Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Cláudia Marinho Planta Piloto de Procesos Industriales Microbiológicos

Palavras-chave:

Pragas agrícolas-controle biológico, Parasitismo, Frutas-cultivo

Resumo

Dentre os organismos que atuam no controle biológico natural dos tefritídeos, os representantes da família Braconidae constituem-se no mecanismo de parasitismo natural mais atuante, e na região Neotropical, representantes de Opiinae são os principais agentes de controle de Anastrepha. Este trabalho teve por objetivo conhecer a percentagem de parasitismo e as espécies de braconídeos associados às fruteiras cultivadas em municípios da região Litoral Sul da Bahia. No período de agosto de 2005 a março de 2008, coletaram-se frutos hospedeiros de moscas-das-frutas de diversas espécies botânicas, e dos frutos foram obtidas as seguintes espécies de Anastrepha: A. fraterculus, A. obliqua, A. bahiensis, A serpentina, A. sororcula e A. zenildae. Do total de 838 exemplares de braconídeos, 21,36% foram da espécie Utetes anastrephae (Viereck), provenientes de cajá, carambola, goiaba, manga e pitanga; 4,42% da espécie Asobara anastrephae (Muesebeck) obtidos dos frutos de cajá, carambola e goiaba, e apenas um exemplar da espécie Opius bellus Gahan (0,12%) que emergiu da amostra de goiaba. A espécie Doryctobracon areolatus (Szépligeti) (74,10%) foi predominante e emergiu dos pupários provenientes de todos os frutos hospedeiros coletados, provavelmente pela maior eficiência desta espécie em localizar as larvas dos tefritídeos. A percentagem média de parasitismo de Anastrepha spp. foi de 4,45%.

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Publicado

2012-06-04

Edição

Seção

Artigo Técnico