Trocas gasosas em plantas de girassol submetidas à deficiência hídrica em diferentes estádios fenológicos
Palavras-chave:
Helliantus annuus L., Plantas e água, FotossínteseResumo
Este estudo avaliou as respostas das trocas gasosas do girassol quando submetido à regimes de déficit hídrico em seus diferentes estádios fenológicos. O experimento foi conduzido em Pentecoste, CE, sob delineamento experimental em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas no tempo, com oito parcelas, três subparcelas e quatro blocos. Nas parcelas, foram avaliadas as épocas de indução do déficit hídrico nos diferentes estádios fenológicos (vegetativo, floração e formação da produção), correspondendo à ocorrência de déficit hídrico em um, dois ou três estádios, e nas subparcelas, as épocas de avaliação das características fisiológicas, que corresponderam ao término de cada fase (52; 68 e 110 dias após a semeadura - DAS). A cultura foi irrigada com uma lâmina equivalente a 100% da evapotranspiração de referência (ETo) e o déficit hídrico foi imposto com metade da lâmina que foi aplicada no tratamento controle. As épocas de avaliação influenciaram a maioria das variáveis analisadas, com exceção da eficiência intrínseca de uso da água. Os resultados de temperatura foliar e taxas de fotossíntese, transpiração, condutância estomática, concentração interna de CO2 e as eficiências instantâneas e intrínsecas do uso da água, não mostraram efeitos em relação ao nível de déficit hídrico avaliado, independentemente da época em que os mesmos foram aplicados. A fotossíntese e a transpiração decresceram com o estádio de desenvolvimento da cultura, causando reduções na eficiência instantânea de uso da água. Portanto, conclui-se que a cultura pode ser irrigada com 50% da ETo, durante todo o ciclo sem danos no processo fotossintético.