Eficiência agronômica da adubação potássica na alface adubada com fontes alternativas de nutrientes

Autores

  • Douglas Guelfi-Silva Universidade Federal de Lavras
  • Giuliano Marchi Embrapa Cerrados
  • Carlos Spehar Universidade de Brasília
  • Luiz Roberto Guilherme Universidade Federal de Lavras
  • Valdemar Faquin Universidade Federal de Lavras

Palavras-chave:

Lactuca sativa L., Rochas silicáticas, Subproduto de mineração

Resumo

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da aplicação de fontes alternativas de nutrientes na nutrição, produção e eficiência da adubação potássica na alface. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos com 3,7 kg preenchidos com um Latossolo Vermelho Amarelo distrófico de textura média. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e os tratamentos foram distribuídos em arranjo fatorial 4 x 6, sendo quatro doses de potássio (0; 200; 400; 600 kg ha-1 de K2O) e seis fontes alternativas de nutrientes (brecha, ultramáfica, biotita xisto, flogopitito, subproduto de mineração e subproduto de chapada), com quatro repetições. Foram determinados o teor e o acúmulo de potássio (K), cobre (Cu), zinco (Zn) e níquel (Ni) na parte aérea da alface e com esses dados foram calculados dois índices de eficiência da adubação potássica. As aplicações de doses crescentes das fontes alternativas de nutrientes promoveram melhorias na nutrição e aumentos na produção da alface. A eficiência da adubação potássica diminuiu com o aumento nas doses de potássio aplicadas pelas fontes alternativas de nutrientes, sendo que o subproduto de mineração e a ultramáfica foram superiores às demais fontes. Diante disso, pode-se afirmar que as rochas silicáticas moídas e os subprodutos de mineração constituem uma opção para adubação em sistemas de produção orgânica e convencional.

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Publicado

2013-01-15

Edição

Seção

Ciência do Solo