Revestimentos biodegradáveis na pós-colheita de amora-preta armazenada sob refrigeração

Autores

  • Dalany Oliveira Universidade Estadual de Maringá
  • Cassia Ines Rosa Universidade Estadual de Maringá
  • Angela Kwiatkowski Universidade Estadual de Maringá
  • Edmar Clemente Universidade Estadual de Maringá - UEM, Maringá, PR

Palavras-chave:

Amora, Fécula de mandioca, Kefir de água, Frutas, Conservação

Resumo

A amora preta é um fruto que vem se destacando por apresentar compostos bioativos em sua composição, no entanto, a sua estrutura frágil reduz o seu consumo in natura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade físico-química dos frutos de amora-preta, cv. Tupy, produzidas em sistema orgânico, e recobertos com emulsões a base de fécula de mandioca e grãos de kefir de água, armazenadas sob refrigeração. Os frutos foram separados em três tratamentos, sendo um controle (T1) e dois tratamentos com revestimentos. Os revestimentos usados foram: solução de fécula de mandioca a 2,5% (T2) e grãos de kefir de água a 20% (T3). Os frutos dos três tratamentos foram armazenados a 10 ± 2 ºC e UR 85 ± 3%, sendo avaliados a cada 3 dias por um período de 12 dias. Determinou-se: perda de massa, firmeza, pH, acidez total, sólidos solúveis, ratio, antocianinas e incidência de podridões. Os resultados obtidos para as características químicas apresentaram diferenças estatísticas a nível (p>0,05), exceto o valor de pH ao final do armazenamento. Observou-se diferenças entre safras para todos os parâmetros. Os teores de antocianinas durante o período de armazenamento aumentaram na safra de 2008 e diminuíram nos frutos de 2009. Para redução da incidência de podridões recomenda-se a utilização do revestimento com grãos de kefir, e esses frutos podem ser consumidos até o terceiro dia de conservação à 10 °C.

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Publicado

2013-01-15

Edição

Seção

Engenharia de Alimentos