Influência de pontas de pulverização e adjuvantes na deriva em caldas com glyphosate

Autores

  • Marco Gandolfo Universidade Estadual do Norte do Paraná
  • Rodolfo Chechetto Universidade Estadual Paulista
  • Fernando Carvalho Universidade Estadual Paulista
  • Ulisses Gandolfo Universidade Estadual Paulista
  • Eder Moraes Universidade Estadual do Norte do Paraná

Palavras-chave:

Tecnologia de aplicação, Agrotóxicos, Ureia, Plantas-efeito dos herbicida, Túnel de vento

Resumo

O uso inadequado da tecnologia de aplicação de agrotóxicos, relacionados ao uso de pontas de pulverização e adição de adjuvantes, resulta diretamente em um maior risco de deriva. Objetivou-se como trabalho quantificar a deriva gerada por pontas de pulverização com e sem indução de ar, em aplicações de glyphosate e adjuvantes. O experimento foi realizado em túnel de vento, com o herbicida glyphosate isolado ou em mistura com ureia ou adjuvante redutor de deriva (LI700). As coletas foram realizadas, com fios de polietileno, nas distâncias de 5,0; 10,0 e 15,0 m em relação à barra e nas alturas de 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0 m em relação ao piso do túnel, a deriva foi aferida por meio do processo de condutividade elétrica. Os resultados apresentaram maior deriva nas menores alturas, tendo igual comportamento para todas as caldas e em todas as distâncias. A ponta de jato plano com indução de ar (AVI 110-015) proporcionou menor deriva em relação à ponta jato plano padrão (AXI 110-015), para todas as caldas avaliadas. Para a ponta de jato plano padrão o acréscimo de adjuvante reduziu a deriva para as três distâncias avaliadas em relação à calda contendo somente o herbicida. Já para a ponta de jato plano com indução de ar a ureia elevou a deriva para todas as distâncias em relação às outras caldas. A ureia pode ser utilizada em aplicações com o modelo de ponta jato plano padrão, por diminuir os riscos de deriva.

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Publicado

2013-04-16

Edição

Seção

Engenharia Agrícola