Variabilidade de progênies F2 de amendoim geradas por meio de seleção de genitores ISSR-divergentestraespecíficos de amendoim

Autores

  • Roseane Santos Embrapa Algodão
  • Camila Queiroz Universidade Estadual da Paraíba
  • Vandré Batista Universidade Estadual da Paraíba
  • Carliane Silva Universidade Estadual do Ceará
  • Morganna Pollynne Pinheiro Universidade Estadual do Ceará
  • Antônio Galvão Filho Embrapa Algodão
  • Péricles Melo Filho Universidade Federal Rural Pernambuco
  • Liziane Lima Embrapa Algodão

Palavras-chave:

Amendoim-melhoramento genético, Hibridação vegetal

Resumo

Marcadores ISSR foram utilizados para discriminar acessos intraespecíficos de amendoim e utilizar os mais divergentes para geração de variabilidade por meio de cruzamentos. Os acessos foram cultivados em casa de vegetação e aos 20 dias após o plantio foram coletadas folhas para extração de DNA e posterior ensaios de PCR-ISSR. Dez primers foram utilizados gerando bandas mono e polimórficas. Dentre eles, os mais responsivos em termos de discriminação dos acessos foram UBC-818 e UBC-842, que geraram, respectivamente, 14 e 12 bandas e taxa de polimorfismo de 64 e 83%. Os primers UBC-847 e UBC-858 geraram poucas bandas e mais de 60% foram monomórficas, de pouco valor para estudos de discriminação de acessos por meio de marcadores do tipo ISSR. Três grupos distintos foram formados no dendrograma, entre os quais, dois genótipos de maior divergência, representados pela cultivar BR 1 (precoce, de porte ereto) e a linhagem LViPE-06 (tardio e rasteiro), foram selecionados para os trabalhos de hibridação para gerar variabilidade genética. As progênies F2 resultantes apresentaram larga variabilidade genética, de grande contribuição para os trabalhos de seleção no melhoramento do amendoim. Com base nos resultados obtidos, foi possível confirmar a contribuição das ferramentas moleculares como auxiliar nos trabalhos de seleção de amendoim.

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Publicado

2013-04-16

Edição

Seção

Fitotecnia