Efeito repelente de azadiractina e óleos essenciais sobre Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae) em algodoeiro

Autores

  • Lígia Andrade Universidade Federal do Piauí
  • José Oliveira Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Iracilda Maria Lima Universidade Federal de Alagoas
  • Mauricéa Santana Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Mariana Breda Universidade Federal Rural de Pernambuco

Palavras-chave:

Gossypium hirsutum, Pulgão-do-algodoeiro, Comportamento, Inseticidas de origem vegetal

Resumo

A repelência de inseticidas botânicos tem se destacado como uma tática promissora no controle alternativo de pragas agrícolas e urbanas, podendo ser um dos componentes do manejo integrado de pragas. Objetivou-se com este trabalho identificar a repelência de inseticidas botânicos sobre fêmeas ápteras de Aphis gossypii Glover. Testes com chance de escolha foram realizados com discos de folha de algodoeiro, imersos nas caldas dos inseticidas e testemunha (água destilada com DMSO a 2%). Utilizou-se azadirachtina (0,075%) e os óleos essenciais de Piper hispidinervum CDC, P. aduncum L., Cymbopogon winterianus (L.), C. citratus (D.C.) Stapf, Foeniculum vulgare Mill, Syzygium aromaticum (L.) Merrill e Perry, Cinnamomum zeylanicum Blume, Schinus terebinthifolius Raddi e Chenopodium ambrosioides L. na concentração de 0,05%. C. citratus, C. winterianus, P. aduncum, S. terebinthifolius, azadirachtina e C. zeylanicum apresentaram os maiores percentuais de repelência, 100; 84; 66,67; 64; 60,87 e 48% respectivamente e reduziram a produção de ninfas em 100; 92; 42,9; 87,5; 80,65 e 89,74%, apresentando resultados significativos pelo teste do χ2 ao nível de 10% de probabilidade. Nos testes com F. vulgare (χ2 = 3,66, P = 0,05) as fêmeas de A. gossypii foram atraídas significativamente para os discos tratados e ocorreu um aumento na produção de ninfas nos resultados obtidos para F. vulgare (χ2 = 5,87, P = 0,02) e C. ambrosioides (χ2 = 14,31, P = 0,001).

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Publicado

2013-04-17

Edição

Seção

Fitotecnia